quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na noite desta quarta-feira (18), os médicos de Goiás, presos na operação Autoclave foram soltos. Os médicos são suspeitos de reaproveitar cateteres e equipamentos que deveriam ser descartados após utilização em até 15 cirurgias. Esses materiais custam em torno de R$ 1,2 mil, no entanto os suspeitos compravam por 250 ou 300 reais, de acordo com a investigação. Dois dos médicos investigados estavam detidos na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde.
Foram beneficiados outros cinco investigados além dos médicos. O juiz Givanildo Nogueira Constantinov de Maringá (PA), alegou em sentença que as diligências foram finalizadas o que não justificava manter as prisões temporárias e nem converter em preventivas.
Realizada no dia 11 deste mês, pela Polícia Civil, a Operação Autoclave cumpriu também mandados de busca e apreensão em Goiás. A Polícia Civil de Goiás informou no dia da ação, que foram cumpridos 3 mandados de prisão e 3 de busca e apreensão no Goiás. As diligências tiveram o apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) e da 8ª Delegacia Regional de Polícia (DRP).
Essa ação é um desdobramento da Operação Autoclave, realizada em setembro de 2019 no Paraná. Foi preso na época um grupo criminoso envolvido com adulteração por meio de esterilização ilícita de materiais descartáveis.
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