sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Apesar de autorizadas a partir desta quinta-feira (17), conforme afirmativa efetuada ontem, quarta (16), pelo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Leonardo Rolim Guimarães, as perícias médicas nas agências do INSS seguem paralisadas em diversas regiões do país, incluindo o estado de Goiás, em que a prestação do serviço está interrompida, sem existir, inclusive, previsão de retorno.
Mesmo com ameaça da Secretaria de Previdência, prometendo realizar corte no ponto dos servidores responsáveis pela perícia que não estão comparecendo às agências, bem como instauração de processo administrativo disciplinar, a classe segue sem reconhecer as vistorias efetuadas em seus locais de trabalho.
“Caso algum perito apto ao trabalho presencial não compareça para o serviço sem justificativa, terá registro de falta não justificada. (...) A falta não justificada implica em desconto da remuneração e pode resultar em processo administrativo disciplinar se caracterizada a inassiduidade”, afirma a nota da Secretaria.
A discordância entre o Instituto e os médicos se mantém, com relutância dos profissionais quanto ao retorno das atividades, sob justificativa de ausência de recursos adequados e capazes de garantir a segurança em meio à pandemia de Covid-19.
A Associação Nacional dos Médicos Peritos (ANMP) informa desconhecer as inspeções realizadas na quarta, além de acusar o INSS de adulterar os itens de obrigações para a retomada das perícias, relativizando e flexibilizando itens essenciais de limpeza, segurança, ventilação e demais equipamentos.
“Estamos aguardando o INSS informar a lista de agências e que o checklist original seja reestabelecido. Até lá, em nome da preservação de vidas, da segurança sanitária e do bom senso, não haverá o retorno do atendimento médico presencial”, diz a nota da ANMP.
Com informações de Jornal Opção e G1
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