Em maio, a produção industrial caiu em escala nacional. Em 8 dos 15 estados pesquisados pelo IBGE as taxas foram negativas, acompanhando a queda de 0,2% da indústria nacional. As maiores quedas foram no Espírito Santo (-2,2%), Rio Grande do Sul (-1,4%), Santa Catarina (-1,3%) e Minas Gerais (-1,0%), com Região Nordeste (-0,9%), Ceará (-0,9%), Mato Grosso (-0,7%) e Pernambuco (-0,6%).

Goiás foi o estado com a segunda melhor taxa de crescimento na produção industrial. As taxas positivas foram no Rio de Janeiro (8,8%), Goiás (1,6%), Amazonas (1,2%), Bahia (1,1%), Paraná (0,7%) e São Paulo (0,1%). Goiás se manteve firme pois sua base econômica, na agricultura e pecuária, mantém firme a produção nas indústrias do estado.

O índice de crescimento de Goiás no período de maio é novamente maior que a média nacional (7,1%), acumulando para o estado um acréscimo de 13,9% em comparação a maio de 2018. Em análise no decorrer do ano, de janeiro a julho, Goiás cresceu 3,2%.

Com a queda de 0,2% da produção industrial nacional entre abril e maio de 2019, o Espírito Santo marca a segunda taxa negativa consecutiva e acumula perda de 6,7% no período. Na comparação com maio de 2018, o crescimento de 7,1% da indústria do país foi acompanhado por doze dos quinze locais pesquisados.

Dois fatores influenciaram esse avanço: o efeito-calendário (maio de 2019 teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior) e a baixa base de comparação, pois em maio de 2018, a atividade industrial havia recuado 6,3%, refletindo os efeitos da paralisação dos caminhoneiros.