quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A maratona realizada pela Nasa em busca de soluções para a redução dos impactos no meio ambiente após o fim do isolamento social devido à pandemia de Covid-19 possuiu, como um de seus vencedores, o goiano Renato Tomikawa, de 32 anos, aluno de engenharia civil, que juntamente a mais 5 estudantes brasileiros desenvolveram um aplicativo que propõe incentivar a troca de lixo reciclável por água potável.
Foram inscritos na competição mais de 6 mil participantes, e o time do representante goiano está entre os 12 finalistas brasileiros que terão a oportunidade de irem ao torneio mundial no mês de agosto.
A proposta do Nasa International Space Apps Brazil Covid-19 Challenge foi disponibilizar, por 48 horas, os dados da agência espacial norte-americana aos competidos, para que eles conseguissem desenvolver suas ideias a partir destas informações.
Segundo o estudante goiano, o distanciamento social proporcionou uma redução nos níveis de poluição de até 33% em parques e praias de todo o mundo. Sendo assim, o projeto criado por ele e seus parceiros pretende garantir que esta redução permaneça mesmo após a saída do isolamento.
O grupo de Renato, estudante da FacUnicamps de Goiânia foi intitulado como Megazord e é composto também por Heryvelton Martins, aluno de jornalismo, e Gustavo Serafim, que cursa administração ambos no município de Curitiba. Além deles, também integram o grupo mais três jovens de Minas Gerais, o estudante do 2º ano do ensino médio e do curso de programação Jhuan Montoya, a aluna de sistemas de informação Bárbara Ramos e a estudante de engenharia de bioprocessos e biotecnologia Iasmin Mariana. As reuniões foram efetuadas por videoconferência.
— Jornal Somos (@JornalSomos) June 11, 2020
A criação trata-se do app “CashBack Water”, onde indivíduos de todo o mundo poderão efetuar a troca de lixo reciclável por água, com a opção também de doar esta água à regiões onde ela é escassa. Além disso, prevendo o avanço de impressoas 3D, o projeto também propôs que o lixo recolhido seja utilizado para imprimir materiais utilizados em hospitais, como seringas, que sairão da impressora já esterilizadas.
“Imagine que tenha uma cabine na pista de corrida da Ricardo Paranhos e você está praticando atividade física por lá. Você já fez o depósito de lixo anteriormente e está com pontos acumulados no aplicativo. Você pode retirar uma garrafa d’água para beber. Vale lembrar que essas garrafas serão produzidas com plásticos biodegradáveis, feitos com sementes, ou seja, se jogadas na terra, elas se decompõem e viram plantas”, explicou o goiano.
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