Dados do mês de agosto da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) apontam que o sistema prisional de Goiás tem 3.558 presos trabalhando em diversas atividades, renumeradas e não remuneradas. Do total, 2.223 está no regime fechado. Já os reeducandos, que ganham remição de pena por estudar, chegam a 3.397. Do total 2.213 estão no ensino fundamental, 1.184 no ensino médio, outros 422 estão no ensino profissionalizante, e 9 no ensino superior.

Parte dos presos trabalha sem remuneração, apenas pela remição da pena. As áreas com maior atuação são artesanato, serviços gerais e indústria (serralheria, marcenaria e outros). Há também vagas em costura de bolas, confecção, horta, cozinha, reciclagem e construção.

Os mais de 3 mil presos que estudam estão distribuídos por todo o Estado. Sendo 666 em Aparecida de Goiânia, 277 em Anápolis, em Luziânia são 164, Rio Verde 147, Itumbiara 138 e 126 em Casa de Prisão Provisória.

Além da redução dos índices de criminalidade, o programa prevê o desenvolvimento de medidas eficazes para a reestruturação do sistema prisional, fortalecendo a ressocialização.