quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgou, no sábado (4), que o Complexo Regulador Estadual (CRE) atingiu 100% de ocupação dos leitos de enfermaria e 90% dos leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) voltados ao tratamento de Covid-19. Junto à essa informação, os painéis de taxas de internação pelo novo coronavírus divulgados pela pasta da Saúde mostram que a maior parcela dos goianos que se hospitalizaram ou evoluíram ao óbito, estavam com o esquema vacinal incompleto.
Os dados são divididos por três situações: vacinação incompleta/não vacinado, que são aqueles que tomaram somente uma ou nenhuma dose; esquema primário, que são os que receberam a primeira e a segunda dose, ou a dose única; e reforço, que são aqueles que possuem o esquema primário completo junto a uma dose de reforço, ou seja, três doses.
No caso dos idosos, que são os goianos com 60 anos ou mais, a grande maioria dos que se internaram ou morreram, estavam com a imunização incompleta ou não tinham se vacinado. As internações ficaram em 29,17 a cada 100 mil habitantes aos com ausência de vacina ou vacinação incompleta, 3,48 a cada 100 mil aos que estavam com reforço e 2,75 aos que possuíam esquema primário. Já nos óbitos, foram 23,34 a cada 100 mil com esquema incompleto ou não imunizado, 5,04 com esquema primário e 2,57 com reforço.
Para os adultos, que são as pessoas de 18 a 59 anos de idade, a taxa de internação por Covid é de 0,73 por 100 mil habitantes daqueles que estão com o esquema primário, 0,40 a cada 100 mil habitantes aos que não estão com vacinação incompleta ou não vacinados, e 0,15 para os com reforço. Já na taxa de óbito dos adultos goianos, não existem registros de mortes dos que possuem o reforço, havendo registro de morte dos adultos com o esquema primário, sendo de 0,56 por 100 mil habitantes, e com imunização incompleta ou sem imunizante, sendo de 0,27.
Por meio de nota, a SES-GO afirmou que acompanha as solicitações de internações para casos suspeitos do novo coronavírus e que “muitos pedidos de leitos relativos à Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) são cancelados após resultados de exame negativo para Covid-19 e, conclui-se que, mais de 60% das solicitações não chegaram a internação”.
Além disso, a pasta da Saúde goiana ainda informou que o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública para Enfrentamento ao Coronavírus não recomendou, até o momento, que a quantidade de leitos para pacientes vítimas da doença seja aumentada.
(Com informações do g1 Goiás e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás)
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