quinta-feira, 19 de junho de 2025

Laboratório nega responsabilidade por fratura em bebê durante teste do pezinho, em Aparecida

POR Thais Cabral | 18/06/2025
Laboratório nega responsabilidade por fratura em bebê durante teste do pezinho, em Aparecida

Foto: Reprodução

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O caso de uma recém-nascida que sofreu fratura no fêmur após realizar o teste do pezinho em Aparecida de Goiânia está sendo investigado pela Polícia Civil. Diante da repercussão, o laboratório responsável pelo exame divulgou uma nota negando que a lesão tenha sido causada por erro ou imperícia dos profissionais envolvidos.

 

Na nota, o laboratório afirma que o exame foi conduzido por profissionais experientes e dentro dos protocolos adequados para o atendimento de recém-nascidos. “A empresa lamenta profundamente o ocorrido com o bebê e entende plenamente a preocupação da família. No entanto, gostaríamos de esclarecer que o teste do pezinho foi realizado por profissionais com ampla experiência em coleta, utilizando o protocolo apropriado”, diz o comunicado.

 

Ainda segundo o laboratório, o procedimento teria ocorrido normalmente, sem qualquer intercorrência registrada. “A família deixou a unidade de forma tranquila e sem nenhum registro de anormalidade no atendimento. Desde o momento em que fomos contatados pelos pais, temos prestado todos os esclarecimentos necessários quanto ao atendimento realizado, nos solidarizando com a situação”, informou a empresa.

 

O caso veio à tona após os pais da criança procurarem a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida na segunda-feira (16). Eles relataram que, na noite seguinte ao exame, realizado na última quinta-feira (12), a bebê chorava intensamente e apresentou uma mancha roxa na perna esquerda.

 

A delegada Sayonara Lemgruber, titular da DPCA, disse que a mãe relatou ter permanecido com a filha durante todo o exame e estranhou uma massagem realizada na perna da bebê, após dificuldades das profissionais em coletar o sangue. “A princípio, apuramos o crime de lesão corporal culposa, mas ainda precisamos ouvir várias pessoas para verificar se houve falha técnica ou falta de habilidade por parte da equipe”, explicou.

 

A fratura foi confirmada dois dias depois do exame, após a família procurar atendimento médico em duas unidades de saúde. A bebê, que mora com os pais no Tocantins e veio a Goiás apenas para o parto, está usando uma botinha de gesso como parte do tratamento. As identidades dos envolvidos não foram divulgadas.

 

 

*Com informações Mais Goiás 

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