A ação penal contra o padre Robson de Oliveira recebeu o pedido de arquivamento do processo pela juíza Placidina Pires, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que também requereu que fossem apagados os materiais utilizados como provas, que foram apreendidos durante a investigação.

A determinação da magistrada considerou o trânsito em julgado ocorrido na Primeira Câmara Criminal, que foi quem deu a primeira ordem de trancamento da investigação, em 2020, e agora o arquivamento do processo, no dia 18 de abril, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O processo contra o padre envolvia uma suspeita de desvios de dinheiro doado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). Para o Ministério Público de Goiás (MP-GO), Robson de Oliveira era o suspeito de comandar esses desvios, e por isso, foi denunciado por organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Desde o início do caso, o religioso negou as acusações.

Além de pedir pelo arquivamento do processo e destituição dos materiais da investigação, a juíza ainda requereu que a área de informática do Tribunal formate todas as mídias (GD’s e pen drive’s) que possuam informações sobre essa investigação, devolvendo, ao fim, os equipamentos aos seus donos. Já no caso de CD’s e DVD’s com arquivos sigilosos, foi autorizada a destruição destes.

(Com informações do g1 Goiás)