quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Goiás

Jovem de Anápolis é indiciada por matar e colocar fogo em recém-nascido

POR Jornal Somos | 24/05/2021
Jovem de Anápolis é indiciada por matar e colocar fogo em recém-nascido

Redação Jornal Somos

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A Polícia Civil indiciou a jovem de 24 anos, de Anápolis, nesta segunda-feira (24), por matar e colocar fogo no corpo do próprio filho recém-nascido. Em depoimento, ela confessou o crime e afirmou que o cometeu por ter vergonha de que sua mãe descobrisse a gravidez. O recém-nascido, que tinha nascido saudável, com aproximadamente 2,8 kg, faleceu no dia 12 de maio. De acordo com o laudo, a criança foi morta por asfixia, certamente quando a mãe o enrolou em um cobertor e colocou em uma caixa de papelão.

 

 

Wllisses Valentim, delegado do caso, informou que durante a fase de investigação, a jovem, que responde por ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado, não apresentou um advogado. O nome da mãe não foi divulgado, e ela segue presa no presídio de Anápolis. O inquérito vai ser encaminhado ao Poder Judiciário.

 

 

Segundo a polícia, a identificação e a prisão foram rápidas porque o corpo carbonizado ainda estava com a pulseira de identificação da maternidade. O crime só foi descoberto após um pedestre ver um cachorro arrastar o corpo carbonizado por uma Rua do Bairro Cerejeiras.

 

 

O namorado da jovem prestou depoimento e disse que, ao descobrir a gravidez, o casal decidiu realizar um aborto tomando remédios, e que depois das duas tentativas frustradas de interromper a gravidez, a jovem passou a mentir, dizendo que tinha feito o procedimento e assim escondia a barriga usando faixas apertadas. Após o nascimento, o bebê teria ficado por dois dias em um depósito dentro da casa sem ser amamentado.

 

 

De acordo com as investigações, o terreno usado para abandonar o corpo e colocar fogo pertence a um familiar. Câmeras de segurança flagraram o momento em que a jovem desce do carro com o bebê em uma caixa de papelão e entra no lote baldio. Em seguida, pega um galão com álcool para atear fogo ao corpo do recém-nascido. Com isso, a polícia concluiu que não houve participação nem conhecimento de outras pessoas com o caso, visto que a jovem mora apenas com a mãe, que é doente e passa grande parte do tempo acamada.

 

 

 

(Com informações do G1)

 

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