quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Beneficiários do Ipasgo (Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás) não precisam pagar coparticipação na realização do exame Antígeno Prostática Específico (PSA), que detecta o câncer de próstata, segundo tumor mais frequente entre os homens, cuja a prevalência é superada apenas pelo câncer de pele, de acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Essa isenção vale até o dia 30 deste mês, como uma forma de apoiar o Novembro Azul, campanha nacional de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e de medidas preventivas. A isenção do pagamento é algo inédito na história do instituto.
“Campanhas de prevenção são primordiais. Se há detecção precoce do câncer de próstata, há cura para a maioria dos casos, como mostram tantos estudos”, pondera o presidente do Ipasgo, Vinícius Luz. De acordo com ele, a meta é ampliar as ações preventivas, inclusive em relação a outras doenças e fixar no calendário do instituto as isenções de coparticipação em mamografias, no mês de outubro, e em PSA, em novembro. Os benefícios estão previstos também para 2023.
O PSA, exame feito no sangue, pode ser realizado até o dia 30 sem custo em qualquer clínica ou laboratório da rede credenciada ao Sistema Ipasgo Saúde, por meio de agendamento prévio.
Público-alvo
A campanha tem como público-alvo homens com mais de 40 anos, já que a partir desta idade é que há maior incidência de câncer de próstata. As chances de cura na fase inicial chegam a 90%. Apesar disso, ele é o segundo tipo que mais mata homens brasileiros, atrás do tumor no pulmão.
O Ministério da Saúde aponta que entre 2019 e 2021 morreram 47 mil pessoas em razão da doença. Só no ano passado foram 16.055 mortes, o correspondente a 44 óbitos por dia.
O câncer de próstata não apresenta sintomas na fase inicial. É sinal de avanço na doença quando surgem indícios como a dificuldade para urinar, disfunção erétil, dores pélvicas ou ósseas, micção frequente, presença de sangue na urina ou no sêmen.
Até o final deste ano, o Inca estima que o Brasil deve contabilizar 65.840 novos casos de tumor maligno nessa glândula. No último biênio o país registrou 62,95 diagnósticos positivos a cada 100 mil homens.
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