quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
O Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) divulgou as regras para a realização de cirurgias e procedimentos eletivos que recomeçarão a ser liberadas. Tudo que não era emergencial ou de urgência havia sido suspenso com o isolamento social. Para liberação dos procedimentos cirúrgicos e de terapias, será necessária a inclusão de termo de consentimento informado assinado pelo profissional de saúde e paciente. O documento, cujo modelo está disponível no site do Ipasgo, a partir de agora, é obrigatório para a análise dos pedidos pelo plano de assistência.
Em nota, o Instituto explica que as cirurgias e procedimentos eletivos estão autorizadas, porém as liberações vão acontecer de forma gradual. O objetivo é garantir critérios de segurança para os prestadores de serviço e pacientes, além de estabelecer medidas para evitar a lotação de leitos, que, neste período podem ser demandados aos casos de contaminação pela Covid-19. O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, explica que essas regras construídas em parceria com os conselhos e sindicatos dos profissionais de saúde, estão permitindo o retorno gradual destes serviços de modo que não haja superlotação na rede de saúde credenciada. Elaboradas em conjunto com os entidades representativas dos profissionais da saúde, as medidas de segurança seguem as determinações do decreto 9.653, do Governo de Goiás.
O Ipasgo recomenda que os casos em pacientes eletivos, que possam levar ao encaminhamento para pós-cirúrgico em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sejam evitados neste momento de combate à pandemia do novo coronavírus. As cirurgias de média e alta complexidade, que não configurem urgência e emergência, principalmente, nos pacientes eletivos pertencentes ao grupo de risco, também devem ser adiadas.
Em relação aos atendimentos nos consultórios médicos, odontológicos e de terapias, a orientação para que sejam tomados todos os cuidados para evitar aglomerações. São necessárias medidas protetivas como agendamento prévio de pacientes; intervalos de, no mínimo 30 minutos, entre os pacientes, distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas, uso de equipamentos de proteção individual (EPI’s) pelos prestadores, colaboradores e usuários. Também devem ser disponibilizados álcool a 70% nos ambientes de recepções e em locais de passagem de pessoas, aferição de temperatura para rastreio através de termômetro com captação de infravermelho e higienização do ambiente de forma eletiva.
Os pacientes dos grupos de risco, pessoas acima de 60 anos, hipertensos, diabéticos, imunossuprimidos, portadores de doenças crônicas, devem ter cuidados especiais e com atendimentos de forma eletiva. Além disso, esse público deve procurar as unidades de saúde somente quando for estritamente necessário.
Em caso de identificação do aumento descontrolado de contágios pelo novo coronavírus em Goiás, as medidas preventivas podem ser novamente revistas, bem como as orientações para a liberação dos atendimentos eletivos.
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