quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Com uma dívida de R$ 272 milhões e déficit mensal de R$ 10,5 milhões o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) enfrenta uma crise e tem medidas para recuperar sua sustentabilidade financeira.
O novo presidente do Ipasgo, Sílvio Fernandes revisou os contratos e a análise contábil-financeira deles. As revisões mostraram que houve um aumento de 40 a 50% de contratações terceirizadas durante o ano passado. Diante desses resultados o presidente iniciou cortes na equipe.
Na última sexta feira (18) mais de 100 funcionários terceirizados e comissionados foram demitidos. Os que foram mandados embora afirmam terem sido desrespeitados, pois não foram avisados da demissão, só souberam ao serem impedidos de entrar no Instituto na segunda feira (21).
Sílvio Fernandes afirma que os cortes não afetarão o atendimento aos usuários do programa, e ainda alertou que haverá mais dispensas, pois os cortes também fazem parte de uma ordem do governador, Ronaldo Caiado. O governador exigiu a redução de até 25% dos gastos com o pessoal do Instituto e explicou que analisa a readequação de recursos e despesas.
Quanto a dívida com os servidores do Instituto, Sílvio Fernandes diz que terá “uma notícia firme” sobre as datas de pagamento ainda neste mês. O diretor também afirmou que não fechou o Hospital do Servidor, porque este já estava fechado. Ele explica que a obra não foi concluída na gestão anterior e atualmente não tem suporte para atender o público.
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