sábado, 23 de novembro de 2024
A não prisão do agressor fez com que a delegada do caso seja alvo de ataques na web
Redação Jornal Somos
No dia 14 de dezembro a advogada Luciana Sinzimbra, de 26 anos, filmou seu ex-namorado e piloto Victor Augusto do Amaral Junqueira, de 24 anos, a agredindo no apartamento em que mora, em Goiânia. A polícia chegou a pedir a prisão do piloto, que foi negada pela Justiça. A não prisão do agressor, tornou delegada do caso Ana Elisa Gomes alvo de ataques na web. Enquanto o agressor, está recebendo ameaças de morte e permanece trancado em sua casa.
Na filmagem feita pela advogada Luciana, Victor senta em frente à companheira e dá um forte tapa no rosto dela, que cai na cama. Em seguida, ele dá socos contra a vítima. Victor foi indiciado por lesão corporal, injúria, ameaça e violação de domicílio. Porém, ele não foi preso.
O piloto Victor Augusto do Amaral Junqueira, de 24 anos, é filho do ex-prefeito de Anápolis, Eurípides Junqueira. O advogado dele, Romero Ferraz disse que Victor está recebendo ameaças de morte depois que as imagens começaram a circular nas redes sociais, o jovem está "trancado em casa".
A polícia chegou a pedir a prisão do piloto, que foi negada pela Justiça. A juíza que analisou o caso, Ítala Colnaghi Bonassini da Silva, disse que, por mais que a infração seja “repugnante”, elementos são “insuficientes” para a prisão. A magistrada estabeleceu cinco medidas cautelares contra Victor que são elas:
Na decisão, a juíza diz que as cinco medidas cautelares são “mais adequadas”. E afirmou que, caso Victor Junqueira descumpra qualquer uma delas, pode ter a prisão cautelar decretada.
Ataques na Web
A Polícia Civil está investigando uma série de ataques contra a delegada Ana Elisa Gomes após o piloto Victor Junqueira agressor da namorada Luciana Sinzimbra, não ser preso. Nas publicações, há ofensas como xingamentos e acusações de corrupção. “Sofri muito com tudo isso”, disse. A delegada pediu a prisão do jovem, mas a Justiça negou.
Nas publicações, internautas fazem várias acusações e ofensas. “Essa delegada é corrupta, tem o rabo preso. Tem que investigar essa delegada”, disse uma mulher. Outra escreveu “a delegada deve ser uma vendida! Quero ver se tivesse acontecido com ela”.
O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Sindepol) emitiu uma nota de repúdio sobre os ataques contra a titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, já existe uma investigação sobre as postagens feitas. Os autores podem responder por crimes como injúria, difamação e calúnia.
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