quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na terça-feira (25), a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) derrubou o veto do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e igrejas passam a ser consideradas serviço essencial durante períodos de calamidade pública. Sendo assim, mesmo com os decretos de isolamento social, como os que foram adotados durante a pandemia de Covid-19 em Goiás, as igrejas podem funcionar.
A matéria havia sido aprovada em dezembro do ano passado, no entanto foi vetada em janeiro desde ano por Caiado. De acordo com o governador, uma lei neste sentido “desrespeita a autonomia dos municípios goianos para a definição de quais atividades são essenciais em seus respectivos territórios”.
A deliberação da matéria ocorreu ontem durante a apreciação da Ordem do Dia da sessão ordinária híbrida. A matéria recebeu 28 votos favoráveis contra dois contrários e é de autoria do deputado e pastor da Igreja Universal Jeferson Rodrigues (Republicanos).
Jeferson afirmou em defesa a derrubada do veto que: “o pobre, que não tem condições de pagar um plano de saúde, precisa que as instituições religiosas estejam abertas para ouvir um conselho, uma oração”.
Um dos parlamentares a encaminhar o voto pela rejeição do veto integral foi o líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (MDB).
Atividades essenciais
As atividades consideradas essenciais pelo governo de Goiás são: farmácias, clínicas de vacinação, laboratórios de análises de clínicas e estabelecimentos de saúde; cemitérios e serviços funerários; distribuidores e revendedores de gás e postos de combustíveis; supermercados e congêneres, sem a inclusão de lojas.
Todas as atividades que estão atualmente em funcionamento devem adotar protocolos para a prevenção e combate à disseminação da Covid-19. As mais comuns são o uso de álcool em gel 70% e aferição de temperatura.
Com informações do Dia Online
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