quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Segundo investigações o crime ocorreu por dois anos.
Redação Jornal Somos
Um trabalhador rural de 50 anos foi preso suspeito de abusar sexualmente da sobrinha-neta, de 13 anos, em Aragarças, região sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, os abusos ocorreram por dois anos, na casa da avó da adolescente. O homem nega os crimes.
“Ela disse que não teve coragem de denunciá-lo porque ele a ameaçava, dizia que faria mal, ia bater na mãe dela e nela. Eles moravam na mesma casa e cometia os abusos quando ficavam a sós”, disse o delegado responsável pelo caso, Ricardo Galvão.
De acordo com o investigador, o suspeito é tio da mãe da adolescente e morava na mesma casa que a vítima. A estudante afirma que os abusos ocorreram em 2016 e 2017. A adolescente, que atualmente mora em outro local, só teve coragem de denunciar o homem na última segunda-feira (18).
“A menina chegou muito perturbada mentalmente na delegacia, chorando bastante”, relata o delegado.
Investigação
Galvão informou que o depoimento de parentes reforçaram a denúncia da adolescente. “Duas sobrinhas do suspeito disseram que sofreram abusos durante a infância do mesmo parente e não denunciaram por medo, o que é comum nessa situação”, avalia.
O laudo psicológico também indicou trauma. “A psicóloga constatou que ela estava com trauma psicológico provocado, provavelmente, em razão dos abusos, e que deve passar por tratamento para se curar do trauma”, relata Galvão.
Devido às evidências, o delegado pediu ao Poder Judiciário a prisão preventiva, ou seja, por tempo indeterminado, do suspeito, o que foi acatado. Ele foi preso ao ir à delegacia prestar depoimento.
“Ele soube que a adolescente tinha ido à delegacia e sumiu. Como não sabíamos onde ele estava, fizemos a intimação dele para que prestasse depoimento, momento em que cumprimos o mandado”, explicou.
O homem está detido na unidade prisional de Aragarças. O delegado deve concluir o inquérito em até dez dias e já adiantou que há evidências para indiciá-lo por estupro de vulnerável. Se condenado, pode pegar de 8 a 15 anos de prisão.
Fonte: G1 Goiás
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