A União Geral dos Trabalhadores de Goiás (UGT-Goiás) dentre outras centrais sindicais organizaram protesto que reuniu centenas de trabalhadores na Praça Cívica, na manhã desta sexta-feira, 14. Bancários marcaram presença no ato e demonstraram repúdio a Reforma da Previdência. Após falas das lideranças das centrais sindicais e de movimentos sociais, os trabalhadores realizaram uma caminhada até a Praça do Trabalhador. Os protestos continuaram no local pacificamente.

Os trabalhadores foram para as ruas demonstrando total descontentamento com o governo que insiste em retirar direitos dos trabalhadores. "Não iremos aceitar nenhum tipo de retrocesso nas conquistas da categoria dos trabalhadores, iremos para às ruas quantas vezes for necessário. Vamos continuar mostrando nossa força e a indignação dos bancários perante esta reforma que traz prejuízos a todos nós," afirma o presidente do Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás, Sergio Luiz da Costa.

A Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT) acompanharam todo o percurso e controlaram o trânsito. Durante a passagem pela Avenida Goiás, os carros tiveram de fazer alguns desvios.

Os atos aconteceram também em cidades do interior, como Jataí, Catalão e Anápolis. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), que representa os servidores da rede estadual, estima que, dos 1,1 mil colégios do estado, cerca de 900 estão fechados.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduce) informou que esse tipo de manifestação é um direito garantido pela Constituição e respeita aqueles que decidiram aderir à paralisação. A secretaria disse também que o calendário escolar anual já trabalha dentro da perspectiva de imprevistos e, por isso, a suspensão das aulas não representa prejuízo. Não foi informado quantas escolas aderiram ao ato.