quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
A greve geral contra a reforma da Previdência, que acontece na próxima sexta feira, (14) foi uma convocação nacional. Alguns estados irão paralisar inclusive parte do transporte coletivo, além das escolas públicas e privadas.
Em Goiás, não teria a participação dos docentes da Universidade Federal de Goiás, isso porque como previu a própria classe, menos de 30% dos sindicalizados compareceram ao plebiscito realizado na sede do Sindicato dos Docentes das UFG na tarde de ontem para tratar do assunto.
Porém, em uma manobra antecipada, a aprovação da participação aconteceu no final de maio e a reitoria da instituição já foi comunicada. O esforço será contra o aumento do desemprego, diminuição de salários, retirada de direitos trabalhistas, cortes da educação pública e reforma da previdência, entre outros assuntos.
No que diz respeito ao Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás), a classe presente irá se manifestar, principalmente, contra a reforma previdenciária. Conforme expõe nota divulgada no site da instituição, a categoria teme que nos novos moldes propostos a aposentadoria nunca ocorra.
“Se atualmente a categoria se aposenta com salário integral com 25 anos de contribuição para as mulheres e 30 para homens, sem limite de idade, a proposta do governo exige idade mínima de 60 anos para a professora ou professor se aposentar, com 30 anos de contribuição e trabalhando exclusiva e interruptamente no magistério”, reforça o documento.
Entres as categorias que já anunciaram participação em Goiás no campo da Educação estão ainda técnicos administrativos e docentes da UFG e institutos federais, professores e técnicos da rede pública estadual e municipal. Para além disso, bancários, metalúrgicos, trabalhadores da Saneago e extinta Celg também já confirmaram presença.
Ao todo, movimentações ocorrerão em pelo menos 30 cidades goianas. Entre elas estão Rio Verde, Jataí, Catalão, Seres, Uruaçu, Formosa, Luziânia, Goiânia, Anápolis e Senador Canedo. As informações são do Fórum Goiano Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, coletivo de centrais sindicais responsável pelo movimento aqui no estado.
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