sexta-feira, 18 de julho de 2025
Foto: Reprodução Polícia Civil
Uma operação conjunta entre as Polícias Civis de Goiás e São Paulo resultou, nesta quinta-feira (17), na prisão de um homem investigado por aplicar uma série de golpes milionários. O suspeito, que se passava por correspondente bancário da Caixa Econômica Federal, causou prejuízos que ultrapassam a cifra de R$ 1 milhão, segundo apurações da 7ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida de Goiânia.
A investigação teve início após o registro de um boletim de ocorrência feito por uma das vítimas no dia 26 de março deste ano. Ela relatou ter sido enganada em aproximadamente R$ 500 mil ao acreditar que estava contratando um empréstimo bancário facilitado. O suspeito, identificado como Gabriel Henrique Louredo, teria apresentado um contrato falso exigindo o pagamento antecipado do valor, com a promessa de liberação posterior do crédito.
Para dar aparência de legalidade ao golpe, Gabriel encaminhou à vítima um comprovante de quitação de uma guia do Imposto Simples Nacional, supostamente pago em nome de uma empresa registrada em seu nome. No entanto, após dias de silêncio e nenhum valor depositado, a vítima desconfiou dos documentos e descobriu que eram falsificados. Além disso, a suposta linha de crédito junto à Caixa Econômica nunca existiu.
Durante a apuração dos fatos, a Polícia Civil identificou que Gabriel já havia aplicado golpes semelhantes em outras vítimas, sempre com o mesmo modus operandi. Mesmo intimado para depor, ele alegou estar internado em uma clínica de saúde em Sorocaba (SP). As investigações, no entanto, revelaram que o investigado não estava internado, mas apenas realizava tratamento psicológico e ocultava deliberadamente seu endereço das autoridades.
Diante da gravidade dos fatos, da reincidência e do risco de novos golpes, a autoridade policial representou pela prisão preventiva do investigado, medida que foi cumprida com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. O preso responderá pelo crime de estelionato.
A imagem do investigado foi divulgada com base na Lei 13.869/2019 e na Portaria 547/2021 da Direção-Geral da Polícia Civil, com o objetivo de facilitar o reconhecimento por outras vítimas. A Polícia Civil reforça que o número de pessoas prejudicadas pode ser ainda maior e incentiva que novos casos sejam denunciados.
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