Em 2024, Goiás teve queda nos índices de roubos e homicídios, mas o número de feminicídios permaneceu o mesmo de 2023.

As informações foram divulgadas pelo governador Ronaldo Caiada (UNIÃO) em uma coletiva no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, nesta quinta-feira (30).

O governador explicou que a falta de redução nos feminicídios não é só um problema de segurança pública, mas também de apoio social às vítimas de violência. Ele destacou que a Defensoria Pública, os agentes de saúde, o Judiciário e o Ministério Público deveriam estar mais envolvidos em ações preventivas, além da segurança pública, para evitar esses crimes.

Caiada também mencionou que há patrulhas Maria da Penha em cada batalhão da Polícia Militar Rodoviária para combater a violência contra a mulher, mas pediu punições mais rigorosas por parte do Judiciário. Ele sugeriu que uma maior colaboração entre as instituições poderia melhorar os resultados.

Em relação aos feminicídios, o governo informou que 56 mulheres foram vítimas desse crime em 2023 e o número se manteve igual em 2024.

Entre os casos mais graves, está o de uma cuidadora de idosos morta por um colega de trabalho após ela recusar um beijo, e o assassinato de uma empresária por seu ex-marido.

No entanto, o governo apresentou boas notícias sobre a redução de crimes em Goiás. O vice-governador Daniel Vilela (PMDB) destacou que desde 2023 não houve roubos a bancos no estado, o que representa uma redução de 100% em comparação a 2018, quando 30 instituições financeiras foram roubadas.

O Secretário de Segurança Pública, Renato Brum, afirmou que essa redução é resultado do trabalho conjunto das forças de segurança.

Além disso, furtos a transeuntes diminuíram 25% e furtos a residências caíram 18%. Porém, roubos a propriedades rurais reduziram apenas 1%, e furtos em geral tiveram uma queda de 7%.

Com informações g1