Dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (28/02), apontaram que Goiás atingiu, em 2022, a menor taxa de pessoas desempregadas dos últimos oito anos (7,1%). O índice é menor do que o registrado pela média nacional, que foi de 9,3%.

Ao analisar o quarto trimestre de 2022, o percentual de desocupação encontrado pela pesquisa foi de 6,6% o que indicou uma estabilidade quando comparado ao trimestre anterior, no entanto uma queda considerável em relação ao mesmo trimestre de 2021 (8,7%).

A população desocupada em Goiás foi estimada em 260 mil pessoas no quarto trimestre de 2022, com queda de 71 mil em relação ao mesmo trimestre de 2021, quando 332 mil pessoas estavam desocupadas.

Formal e informal

Sobre o trabalho formal foi apontado pela pesquisa que o setor privado já empregava 1,4 milhão de trabalhadores, aumento em 154 mil pessoas no quarto trimestre de 2022, o que representa um crescimento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A taxa de informalidade em Goiás também está diminuindo. Durante todo o ano de 2022, a média foi de 38,7% da população, contra 40,8% em 2021.

O índice também ficou abaixo da média nacional, que foi de 39,6%. No quarto trimestre de 2022, a taxa de informalidade foi de 36,7% número formado principalmente por trabalhadores domésticos sem carteira assinada e pelos trabalhadores autônomos não escritos no CNPJ.

Rendimento médio

Também foi apresentado na pesquisa um aumento no rendimento dos goianos de  10,1% no quarto trimestre de 2022 (R$ 2.769), quando comparado ao mesmo período do ano anterior (R$ 2.514). Goiás, com isso encerrou o ano com rendimento médio habitual de R$ 2.620, com alta de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021 (R$ 2.576).