quarta-feira, 03 de julho de 2024

Goiás

Goiás reforça prevenção contra a influenza aviária

POR Thaynara Morais | 17/11/2022
Goiás reforça prevenção contra a influenza aviária

Reprodução/Agrodefesa

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A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta avicultores e profissionais da avicultura para reforçar os cuidados preventivos para evitar que a influenza aviária se dissemine no Brasil e em Goiás.

 

 

O alerta dos médicos veterinários do Serviço Veterinário Oficial acontece após a confirmação da doença na América Latina, em três regiões geográficas da Colômbia. A influenza aviária nunca foi registrada no Brasil, mas os cuidados precisam ser redobrados.

 

 

A influenza aviária é causada por um vírus, que pode ser transmitido através do ar, água, alimentos e materiais contaminados, assim como pelo contato com aves doentes e o acesso de pessoas alheias às criações comerciais. Outra forma de transmissão é o contato das aves de criatórios com aves silvestres, que podem migrar de um continente para outro.

 

 

De acordo com o presidente da Agrodefesa, José Essado, os médicos veterinários do órgão estão atentos e atuam de forma contínua na orientação dos criadores e profissionais da avicultura quanto ao problema. “As medidas de biosseguridade são imprescindíveis para evitar a entrada, manutenção e disseminação da influenza aviária e de outras doenças nas granjas do estado. Por isso, os cuidados são fundamentais, para evitar prejuízos zoossanitários, econômicos e à saúde pública”, enfatiza.

 

 

No momento, a Gerência de Sanidade Animal da Agrodefesa, através do Programa Estadual de Sanidade Avícola (PESA), coordena um amplo trabalho de coleta de amostras biológicas em aves de criatórios comerciais de várias regiões do estado, esse trabalho é realizado pelas Unidades de Atenção Veterinária, para averiguar a inexistência de influenza aviária e doença de Newcastle.

 

 

A meta é de coletar e enviar para análise laboratorial, até o final de dezembro, um total de 4.350 amostras.

 

 

 

Procedimentos

 

A médica veterinária, Silvânia Andrade Reis, coordenadora do PESA, ressalta que são fundamentais medidas preventivas para impedir a entrada da influenza nos criatórios, como evitar, ao máximo, o contato das aves de granjas com aves de vida livre, e também barrar o acesso de pessoas alheias ao estabelecimento. Para a prevenção também é importante que, nos estabelecimentos de criação, as pessoas usem roupas exclusivas e haja a desinfecção de veículos antes da entrada e na saída do local.

 

 

Os criatórios e granjas devem manter em dia os registros de controles sanitários. A veterinária alerta que, em caso de aparecimento de sintomas suspeitos nas aves, assim como sinais respiratórios, digestivos, nervosos e/ou mortalidade acima do normal, os responsáveis devem entrar em contato imediatamente com a Agrodefesa, tanto nos escritórios locais, quanto por telefone (62 3201-3574) ou e-mail (gesan@agrodefesa.go.gov.br) para relato da ocorrência.

 

 

Devido ao registro de casos de influenza aviária na Colômbia, o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) EMITIU UMA Nota de Alerta a todos os órgãos responsáveis pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) no país, para que eles ampliem os procedimentos de prevenção e preparação para eventuais ocorrências de influenza no Brasil. Também foi recomendada a interação dos SVOs com o setor produtivo e com órgãos de Meio Ambiente, para fortalecimento das medidas de vigilância e biosseguridade.

 

 

 

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