terça-feira, 01 de outubro de 2024

Goiás receberá 32 mil doses de Coronavac do MS mas Butantan suspende envase pela 2ª vez

POR | 07/05/2021
Goiás receberá 32 mil doses de Coronavac do MS mas Butantan suspende envase pela 2ª vez

Arquivo/Divulgação

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Durante a coletiva de imprensa nesta sexta-feira, sobre as chegada de madrugada de nova remessa das doses de Astrazeneca, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) comunicou a chegada de 32.200 doses da CoronaVac no próximo sábado (08/05). Para essa remessa também há previsão inicial de que seja utilizada para a segunda dose. “Nós esperamos um outro calendário, a partir de domingo ou de segunda-feira, para que possamos ampliar e dar continuidade à primeira dose”, avaliou.

 

 

O secretário de Estado Saúde, Ismael Alexandrino, pontuou que próximo a completar 1 milhão de doses aplicadas no Estado, o  reforço no quantitativo de vacinas para a segunda dose vai contribuir para garantir que a população já imunizada com a primeira dose complete o quadro vacinal. “Estamos com a vacinação de vento em popa”, avaliou Alexandrino ao mencionar que o Estado já distribuiu mais de 2 milhões de doses.

 

 

O titular da SES avaliou ainda a “queda sustentada” nos indicadores da pandemia. "Está há mais de 40 dias em queda no número de pedidos de internação em UTI [Unidade de Terapia Intensiva]. Tem sido muito perceptível nos últimos oito dias. Estamos abaixo de 80% [de ocupação]. Já percebemos que o mapa de risco deu uma clareada”, analisou. No entanto, Ismael advertiu que ainda assim os cuidados devem ser mantidos. “Estamos em franco momento de pandemia“, ressaltou.

 

 

Estas vacinas que chegarão ao Estado, são parte das doses recebidas pelo Ministério da Saúde ontem, quinta-feira (06/05), entregues pelo Instituo Butantan. Foi um lote de mais de 1 milhão de doses que fazem parte do Plano Nacional de Imunização (PNI).

 

 

Entretanto ao redor da produção existe uma séria preocupação. Nesta mesma quinta-feira (06), o Butantan suspendeu pela segunda vez o envase da vacina CoronaVac por conta da falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), a matéria-prima do imunizante. O Instituto é parceiro da Sinovac, e responsável pela etapa final de produção da vacina, que consiste em envase, rotulagem e testes de qualidade. Os atrasos e recorrentes adiamentos de prazo são vistos pelo instituto como uma consequência das declarações feitas pelo governo federal à China, fornecedor do insumo.

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