Alguns municípios brasileiros de ao menos seis estados reduziram o intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz contra a Covid-19, após estudos afirmarem que a proteção contra a variante ocorre somente com a imunização completa. Apesar desta movimentação, o estado de Goiás não prevê a redução do prazo.

O atual intervalo entre as aplicações desta vacina é de 12 semanas ou três meses, conforme recomendação do Ministério da Saúde, período que é o suficiente para que o corpo consiga produzir os anticorpos necessários contra a doença. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que segue as orientações efetuadas pela pasta da Saúde brasileira, que até o momento não se posicionou favorável à mudança de prazo entre as doses.

“O MS refere no Plano Nacional de Operacionalização da Imunização contra a Covid-19 (PNO) estudos de soroconversão das vacinas com duas doses tem eficácia melhor ao ser administrada nos intervalos preconizados”, explicou a SES-GO, por meio de um comunicado oficial de orientação aos municípios goianos, onde recomendou o seguimento dos intervalores definidos pelo Ministério da Saúde.

Houve um estudo realizado pela pasta quanto à possibilidade de alteração do intervalo entre as doses, porém a Câmara Técnica manteve o período padrão de 12 semanas. Mesmo assim, alguns estados já divulgaram um novo prazo entre as aplicações, como exemplo, Pernambuco e Ceará, que determinaram a dose de reforço da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz em 60 dias, Espírito Santo e Piauí em 70 dias e Acre em somente 45 dias.

Apesar do posicionamento do Ministério da Saúde pelas 12 semanas, a bula do imunizante afirma que a aplicação de reforço pode ser realizada entre 4 e 12 semanas da primeira dose.

(Com informações do Jornal Opção e G1)