quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Hoje, segunda feira, dia 1º do mês de fevereiro de 2021, era uma data relativamente aguardada já estava sendo anunciado desde o final do ano passado que haveria uma greve ou paralisação dos caminhoneiros no Brasil todo. E a ação foi negada e reafirmada por diferentes representantes das categoria e simpatizantes.
As principais entidades à frente da convocação são a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), a ANTB (Associação Nacional de Transporte no Brasil), e o CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas). Outras entidades são contra a manifestação, inclusive algumas que participaram da greve de 2018, como a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) e a Abrava (Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Autônomos).
Entre os pedidos da categoria estão a aposentadoria especial, piso mínimo estabelecido para frete e mais fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Também está a favor da greve dos caminhoneiros, a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB). José Roberto Stringascida, presidente da entidade, disse que existe a necessidade de controlar os preços dos combustíveis. “O reajuste no preço precisa ser no mínimo a cada seis meses. O ajuste semanal torna impossível o trabalho dos caminhoneiros”.
No final da semana passado, o presidente da república, Jari Bolsonaro (sem partido), diante da expectativa e preocupação com as consequências da greve com o atual cenário de crise da saúde com reflexos da crise conômica fez um pedido à categoria. Em conversa na porta do Ministério da Economia após reunião com Paulo Guedes, Bolsonaro apelou para que a categoria não pare as atividades. “Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder.” O presidente ainda afirmou que cada centavo reduzido do imposto federal reflete na oneração de R$ 800 milhões aos cofres do governo. “Estamos estudando medidas. Agora não tenho como dar uma resposta de como diminuir o impacto, na verdade foram R$ 0,09 no preço do diesel. Para cada centavo no preço do diesel que por ventura nós queremos diminuir, no caso o PIS/Cofins, equivale a buscarmos em algum outro local R$ 800 milhões. Então não é uma conta fácil de ser feita”, afirmou o presidente.
De alguma forma a reflexão, impactou na abragência da greve que perdeu regiões, como o estado de Goiás. o vice-presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de Goiás (Sindicam-go), Vanderli Correa Cota, afirmou ao Jornal Somos que os caminhoneiros de Goiás nem cogitam em aderir. O motivo seria dois pontos, o primeiro por conta da pandemia, que poderia afetar ainda mais a crise social e econômica vivida pela população, e o segundo ponto porque "desconfiam que o movimento é de cunho político e poderia afetar a safra", escreveu ele.
Apesar desta resposta tranquilizadora em Goiás, outros locais o movimento começou e não tem data de terminar.
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