Há três anos existe o sistema de resgates eletrônicos de depósitos judiciais, sistema esse que está presente em 12 estados e entre eles está o Goiás. De acordo com o Banco do Brasil (BB), operador do sistema, 1 milhão de pagamentos foram feitos de janeiro a outubro. Ao total R$ 18,9 bilhões são distribuídos por meio eletrônico.

A plataforma digital de pagamento permite que a ida às agências do Banco do Brasil não seja necessária, sendo assim é possível validar os alvarás em tempo real. Os próprios juízes da Justiça do Trabalho do Estado de Goiás levantam valores depositados judicialmente e determinam a forma do crédito, podendo ser diretamente em conta corrente, poupança, transferência eletrônica disponível (TED) para beneficiários, procuradores, terceiros ou saques na boca do caixa.

A tecnologia que interliga os tribunais ao Banco do Brasil, onde estão retidos os depósitos em juízo, dispensa utilização de papel e manutenção de arquivos físicos. De acordo com a instituição financeira, desde o início do ano, cinco toneladas de papel A4, ou 2 mil resmas, foram economizadas, essas folhas consumiriam 2,7 milhões de litros de água.

O BB pretende até o fim de 2020, expandir o sistema para todo o país. A instituição ao mesmo tempo também investe em um sistema para que correntistas do banco recebam precatórios federais (recursos do governo pagos por ordem da Justiça, sem a possibilidade de recurso) sem a necessidade de alvará. Também é desenvolvido pelo banco resgate automático de precatórios e de depósitos judiciais por aplicativos. Atualmente são 1.282 agências do banco interligadas a tribunais.