quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta segunda-feira (12), frentistas de Goiás iniciaram uma greve da categoria por motivo de falta de reajuste salarial. Segundo o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sinpospetro-GO), os trabalhadores da área estão sem aumento há quase 3 anos.
Em declaração, o gerente do Sinpospetro, Carlos Pereira, alegou que a categoria está sem acordo coletivo de trabalho desde 2020, que foi a última vez que ocorreu a convenção e a classe venceu. Desde então, segundo o sindicalista, a entidade tenta negociar uma nova convenção com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindiposto-GO), mas sem sucesso.
“O Sinpospetro já tentou inúmeras vezes, inclusive junto ao Ministério Público e Tribunal Regional do Trabalho (TRT). O Sindiposto fala que a proposta é zero, que não vão aceitar o pedido de aumento”, disse.
De acordo com o Carlos Pereira, atualmente há cerca de 4,5 mil frentistas em Goiás, que recebem salário mínimo há quase 3 anos. “Nossa proposta é um reajuste de 21%, um percentual acumulado entre os anos de 2020 e 2022. Além disso, pedimos um aumento no valor pago pela cesta básica, assim como manutenção de benefícios, como plano odontológico”, afirmou.
A previsão é que a paralisação venha atingir mais de mil postos de combustíveis. O gerente do Sinpospetro informou que espera a adesão da maioria dos trabalhadores da categoria.
De acordo com Carlos, a paralisação não tem previsão de término. “O TRT determinou que não vai aceitar o dissídio (acordo de trabalho coletivo) porque não houve acordo entre os sindicatos patronal e de empregados. Assim, só vamos conseguir o reconhecimento do órgão com a greve. Nosso movimento segue até conseguirmos o reajuste”, finalizou.
Fontes: Mais Goiás
*Matéria produzida voluntariamente por Eduarda Lima e supervisionada pela jornalista Camilla Paes
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