Em torno de 16 clínicas e médicos, além de 130 mil usuários, segundo a Polícia Civil, foram credenciados de forma indevida nos últimos sete anos pelo Ipasgo, que é o Instituto de Assistência do Servidor Público de Goiás.

A fraude existe desde 2011 na empresa que cuida da tecnologia e informação do Instituto e teria gerado um prejuízo de pelo menos R$ 500 milhões aos cofres do estado.

O trabalho feito pela Controladoria Geral do Estado, a Polícia Civil, e o Ipasgo, detectou que pelo menos seis servidores da atuavam no esquema. Entre outras fraudes, a Polícia Civil descobriu que uma das clínicas recebeu uma fatura por supostamente ter realizado, em um único dia, 200 exames de hemograma em nome de um mesmo beneficiário.

O Secretário da Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que o rombo pode ser maior que R$ 1 bilhão.

Por meio de nota, a Assessoria de Imprensa do Ipasgo disse que deu total e irrestrito apoio às investigações, e que a nova gestão do Instituto apoia toda medida de combate à corrupção.