quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (17), o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Marcelo Baiocchi, afirmou que o comércio goiano irá fechar as portas, conforme determinado pelo governo estadual, para prevenção do novo coronavírus. Além disso, foi recomendado que seja negociado acordo coletivo para redução de carga horária e salários, em conformidade ao período que as lojas permanecerem fechadas.
Ainda que a Fecomércio-GO esteja de acordo com a decisão, a instituição confirmou que irá apresentar sugestões ao Estado e à Prefeitura de Goiânia para que os empresários sejam auxiliados.
Apesar do anúncio feito na segunda-feira (16) pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) quanto ao fechamento do comércio no território goiano, a medida ainda não foi publicada. Segundo pronunciamento de Baiocchi, Caiado lhe informou por telefone que a venda de alimentos e medicamentos será mantida normalmente. “Não existe motivo para corrida aos supermercados e farmácias. Não vai faltar alimento”, afirma.
Os locais que devem paralisar o funcionamento são empresas de bens, serviços e turismo, como lojas de calçados, roupas, bares, boates, clubes, entre outros. A previsão é de que o fechamento perdure por 15 dias.
As medidas de auxílio foram destacadas como fundamentais para a manutenção dos postos de trabalho, uma vez que o faturamento do comércio está ligado à venda diária, mas a despesa mensal destes estabelecimentos é fixa. Baiocchi afirmou que em conversa com o governador foi informado, pela autoridade, que estas medidas relacionadas ao comércio não são por tempo indeterminado.
De acordo com o presidente da Fecomércio, ainda não é possível traçar uma estimativa do prejuízo que o comércio sofrerá nas próximas semanas. O esperado é que seja negociado, com os governantes, a flexibilização de horários em certos casos.
“Dura é a lei, mas tem que ser cumprida. O que estamos reivindicando é o diálogo para que possamos medir a dose. Vamos sugerir um horário flexível, por exemplo, com lojas funcionando das 10 às 16 horas. Nos shoppings, proibir a entrada de menores de idade e pessoas com mais de 60 anos. Nosso objetivo é que o menor número possível de empresas feche as portas quando essa crise passar”, disse Baiocchi na coletiva.
Comércio rio-verdense
A situação do comércio rio-verdense também foi decidida, por ora, nesta manhã de terça-feira (17). O prefeito, Dr. Paulo Faria Do Vale, juntamente aos representantes de demais entidades e técnicos da saúde, reuniram-se com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde (Acirv), Ivo Marques de Moraes Junior para discutirem as medidas cabíveis neste momento.
Em suma, ficou decidido, incialmente, não haver necessidade de fechamento do comércio e que todos podem manter os atendimentos normalmente, sendo sempre observados os cuidados de precaução ao Covid-19. Leia a matéria completa clicando aqui.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.