quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Nesta segunda-feira (1º/8), foi anunciada pela Polícia Civil de Mato Grosso a prisão de um casal que teria se passado por fiscais da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) e utilizado do mesmo para aplicar diversos golpes em municípios goianos.
A série de golpes foi descoberta depois que representantes da Semad procuraram a Polícia Civil de Goiás para denunciar que agropecuaristas apresentaram documentos falsos durante fiscalização de licenças ambientais em propriedades rurais de Rio Verde, Morrinhos, Edeia, entre outros municípios do interior de Goiás. Segundo os fiscais, os documentos possuíam a numeração de processos administrativos em andamento no órgão e apresentavam contradições.
Diante dessas denúncias, as supostas vítimas foram chamadas para depor e contaram que uma pessoa entrou em contato com eles por telefone e se apresentou como servidor da Semad. O suspeito afirmava que tinha ciência do processo de licença ambiental em andamento e que podia agilizar ou encaminhar a licença sem precisar passar pelos trâmites legais. Porém, para isso, o agropecuarista teria que transferir dinheiro para a conta bancária de uma mulher.
Segundo a polícia, 09 produtores rurais goianos aceitaram a “oferta”, efetuaram a transferência e receberam uma licença ambiental enviada pelo suspeito. No entanto, durante a fiscalização de verdadeiros servidores da Semad, descobriram que as licenças eram falsas.
E ainda que, com as investigações em andamento foi identificado que os suspeitos usavam informações das vítimas disponíveis no sistema informático da Semad para colher dados dos processos e entrar em contato com os agropecuaristas.
O casal então foi encaminhado para a Delegacia pelo crime de estelionato. A Polícia também informou que neste caso, as vítimas também podem responder pelo crime de uso de documento falso. O caso segue sob investigação.
A prisão foi efetuada em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá (MT), no último dia 27 de julho, mas o caso foi divulgado somente na noite de segunda-feira (1º).
(Fonte: Com informações do Mais Goiás)
Matéria produzida pelo acadêmico de jornalismo Luigi Angelo e supervisionada pela Editora Camilla Paes.
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