quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De acordo com publicação feita pelo Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), na última sexta-feira (08/10), foi divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é utilizado para medir a inflação, e ainda, que ficou 0,29 p.p. acima do mês de agosto, resultando em 1,16% de aumento para setembro de 2021. Este é maior resultado para um mês de setembro nos últimos 27 anos (1,53%). No ano, o índice acumula alta de 6,90% e, em 12 meses, de 10,25%. No mesmo mês de 2020, a variação havia sido de 0,64%.
Dos nove grupos que compõem a cesta de bens do índice, apenas educação registrou queda de 0,01%, todos os demais registraram alta dos preços, sendo a maior contribuição para a inflação advinda da Habitação, que registrou alta de 2,56%. A segunda maior alta veio dos Transportes (+1,82%), seguido de Alimentação e bebidas, que subiu 1,02% em setembro.
Na Habitação, que registrou alta de 2,56% para o mês, o resultado é justificado pela alta do preço da energia elétrica (6,47%), cujos valores já haviam registrado alta em junho (1,95%), julho (7,88%) e agosto (1,10%). Embora as chuvas já tenham surgido em algumas partes do Brasil, ainda não foi suficiente para elevar de modo significativo o nível dos reservatórios. Vale lembrar que a Bandeira Escassez hídrica segue vigente até abril de 2022, o que sugere uma continuidade na pressão do valor da energia elétrica.
Dos itens que compõem o grupo de Transportes, novamente o maior impacto (0,18 p.p.) veio da alta dos combustíveis (+2,43%), cujos preços já haviam registrado alta nos dois últimos meses. Os preços das passagens aéreas e dos transportes por aplicativos também foram mais altos em setembro, com acréscimos de 28,19% e 9,18%, respectivamente.
Já o resultado de Alimentação e bebidas, grupo concernente ao agro, subiu (1,02%), ficando abaixo do verificado no mês anterior (1,39%), queda de 0,37 p.p. As principais influências foram: as frutas (5,39%), o café moído (5,50%), o frango inteiro (4,50%) e em pedaços (4,42%). No lado das quedas tivemos finalmente a redução, ainda que singela, dos preços das carnes (-0,21%), além da cebola (-6,43%), do pão francês e do arroz (-0,97) que registraram preços menores em setembro.
Fonte: Comunicação Sistema Faeg/Ifag
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.