quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Mais um dos processos que ainda estão em justiça envolvendo o ex-governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), teve decisão esta semana. Desta vez, ele foi condenado a prestar serviço comunitário pela prática de caixa 2 nas eleições de 2016. Segundo as investigações, se omitiu a origem ilícita de recursos gastos na campanha para senador e simularam regularidades nas prestações de contas à Justiça Eleitoral. A defesa do político informou que vai recorrer.
De acordo com o Ministério Público, houve adulteração de contratos de carro de som, simulação de contratação de uma empresa para pagamento de despesas de campanha e uso de notas fiscais frias. O juiz eleitoral Wilson da Silva Dias estabeleceu a pena de 1 ano e 8 meses de prisão no regime aberto. Porém, a pena foi substituída por prestação de serviços à comunidade durante uma hora por dia e o pagamento de R$ 18,2 mil. Perillo foi inocentado dos crimes de peculato, associação criminosa e fraude processual. O processo está andamento de 2008 e estava no Superior Tribunal Federal (STF), já que Marconi tinha foro privilegiado. Porém, após a renúncia ao cargo de governador, em 2018, o caso foi repassado para a Justiça Eleitoral.
Em nota, a defesa do ex-governador disse que foi surpreendida com a decisão, que considerou “absurda”.
“Esperava a sua absolvição, e assim vamos buscar nas instâncias superiores, pois se desconsiderou todas as provas de sua inocência. Nas eleições de 2006, o ex-governador foi eleito no primeiro turno ao Senado Federal, cujas contas foram aprovadas pelo TRE-GO. Os fatos desse processo, que foi proferida sentença, são em relação ao segundo turno das eleições de 2006, do qual Marconi não participou”.
Fonte: Site G1
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.