A estudante de medicina que gravou e divulgou nas redes sociais o exame ginecológico de uma paciente foi suspensa por cinco dias pela Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica). A instituição, que é particular e localizada em Anápolis, afirmou que “todas as medidas cabíveis” foram tomadas.

Segundo nota divulgada pela universidade, após cumprir a suspensão, a aluna — que está no primeiro período do curso — retornou às atividades acadêmicas. A gravação, feita em janeiro de 2025 dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Anápolis, chegou a mostrar as partes íntimas da paciente e causou grande repercussão. Após a exposição do caso, os perfis da estudante nas redes sociais foram desativados.

A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis também se manifestou, informando que notificou a universidade sobre o ocorrido. Além disso, declarou que a Organização Social responsável pela gestão da unidade de saúde onde o vídeo foi gravado não atua mais no local.

Ainda conforme a Semusa, a estudante foi transferida para uma nova instituição de ensino, localizada no estado do Tocantins.

O Metrópoles procurou a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis para verificar se foi registrado boletim de ocorrência sobre o caso, mas não obteve resposta.