quinta-feira, 21 de novembro de 2024

"Em todas as minhas candidaturas, tive vitórias e derrotas" contou Vanderlan ao JORNAL SOMOS

POR Jornal Somos | 18/09/2018

O candidato ao senado Vanderlan Cardoso (PP) respondeu ao JORNAL SOMOS sobre sua vida e pretensões políticas.

Redação Jornal Somos

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JS - Seu nome já esteve cogitado para Assembleia, Câmara, Governo do Estado e Prefeitura de Goiânia. Por que a escola do Senado?

 

VANDERLAN: Fui prefeito da cidade de Senador Canedo por duas vezes e também fui presidente da associação de prefeitos e quando assumi, vendo as necessidades que as prefeituras tinham, assumi algumas bandeiras, como a do municipalismo, trabalhar pelo pacto federativo, defender que a divisão dos recursos dos impostos atinja também os municípios. Eu defendo também, com essa experiência e como empreendedor, que nós trabalhemos na reforma tributária urgentemente, para que os nossos impostos sejam aplicados e retornem para o cidadão., na qualificação profissional, na saúde, no esporte, na cultura. Em vez de brigar de baixo para cima, vamos para o senado contribuir para que essas mudanças aconteçam. Quero trabalhar para que a gente coloque em prática todas essas reformas desejadas.

 

 

JS - Sua filiação ao partido atual, PP, aconteceu no início deste ano, por que a troca?

 

VANDERLAN: Eu não defendo ideologia de partido de maneira alguma, mas, a minha entrada para o PP se deu no último dia, a convite do presidente Alexandre Baldy, com a possibilidade da disputa ao senado. O PP me ofereceu a condição e me deu uma liberdade de trabalho. Estou muito satisfeito e numa candidatura que tem tudo para chegar vitoriosa às eleições.

 

 

JS - Você acredita que a última candidatura à prefeitura de Goiânia lhe tornou melhor candidato agora?

 

VANDERLAN: Em todas as minhas candidaturas, tive vitórias e derrotas. Aprendi muito com minhas vitórias, mas, aprendi mais ainda com as derrotas. E nelas, eu não julgo como derrotas, porque, se eu não tivesse participado das outras eleições em 2010, 2014 e em Goiânia em 2016, eu não estaria tão aprovado na capital e tão conhecido no estado de Goiás como sou hoje. Eu acho que a maneira que a gente faz política tem agradado a população. Eu não faço política com ódio, partindo pro lado pessoal, porque o adversário de hoje pode ser um aliado amanhã. Eu disputei duas eleições com o ex-governador Iris Rezende, e o apoiei em 2010. A minha forma de fazer política é com ideal e com projetos, e nós estamos colhendo os frutos agora nessa disputa ao senado, tendo o apoio de vários partidos.

 

 

JS - Você é reconhecidamente um gestor de sucesso, em razão da sua carreira como empresário. Quais são as bandeiras que você defenderá no Senado?

 

VANDERLAN: As reformas. Vou trabalhar no senado para que elas aconteçam. Para começar a reforma tributária, que é essencial para o país voltar a crescer e que sobre mais recursos na mesa do trabalhador. Nós temos que ter regras mais claras para os investidores, desburocratizar as regras para o investidor, que morre muitas vezes na obtenção do crédito. Nós precisamos ter um sistema no Brasil em que, por exemplo, os impostos que se colocam nos estados tenham um limite. Em Goiás nós temos o ICMS mais caro do combustível, a água mais cara do Brasil. Temos que pensar em planejamento para o país, para tirar esse número alto de desempregados, para os investidores continuarem depositando confiança no país. Vejo candidatos que estão há muito tempo no senado pedindo chance para continuar e fazer mudanças, mas, o que eles fizeram antes? Isso é o que estou propondo, não ser mais um no Senado.

 

 

JS - Entre as declarações de bens, você é o segundo com maior valor declarado. Acredita que isso seja algo a favor ou contra sua candidatura?

 

VANDERLAN: Eu comecei minha vida trabalhando, e era muito trabalho. Comecei como a maioria da família dos goianos de baixa renda, tive várias profissões e todas elas me preparam para que eu tivesse minha empresa. Eu sempre quis crescer e, graças a Deus, com muito trabalho, eu e minha família, chegamos hoje a ter os bens que a gente tem. Tem muitos candidatos com demagogia, hipocrisia, falando em doar o salário, mas pega mensalinho depois com outros candidatos, isso não existe, é querer se aparecer. Nós temos que diminuir a hipocrisia, os gastos desnecessários. Não é tirar parte do salário, é diminuir os gastos de gabinetes com assessores. Trabalho muito para que meus bens só venham a aumentar, que as minhas empresas cresçam. A partir desse momento que as empresas crescem, estou gerando empregos e renda, auxiliando a vida das pessoas.

 

 

JS - Nas pesquisas, o seu nome tem se mantido entre os quatro melhores pontos aos nomes ao senado. Porém, são apenas duas vagas. Como tirar a diferença e superar Marconi, Lucia Vânia e Kajuru?

 

VANDERLAN: Das candidaturas que foram colocadas, todas tiveram pré campanhas, a minha foi no último dia, mas, as primeiras pesquisas mostraram que eu tive empate com as outras. Se você pegar as últimas pesquisas, eu tive um crescimento de 100%. Isso mostra que, a partir do momento que as pessoas ficaram sabendo da minha campanha, eu tive um crescimento sustentável.

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