quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na manhã desta sexta-feira (25) o governador Ronaldo Caiado reuniu com o presidente da Fieg, Sandro Mabel, e o presidente de Enel Distribuição Goiás, Abel Rochinha. A reunião aconteceu no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.
“Hoje iniciei uma série de reuniões com a Fieg e diretores da Enel para cobrar e propor ações que resolvam problemas graves na distribuição de energia elétrica, que é estratégica para o desenvolvimento de nosso estado. Trabalhamos focados nos resultados, no desenvolvimento da indústria, do setor rural e na geração de empregos”, sublinhou o governador ao avaliar o resultado da reunião.
De acordo com Ronaldo Caiado, nos últimos anos os goianos sofreram com a crescente piora no serviço causada principalmente pela dilapidação da Celg, que era o maior patrimônio de Goiás e uma das principais ferramentas para que o desenvolvimento chegasse aos quatro cantos do estado. A intenção do governador é fazer o cruzamento de dados que vão potencializar os investimentos da Enel na distribuição de energia elétrica para o setor produtivo. Os diretores de Relações Institucionais da Enel, Humberto Eustáquio e José Nunes, também estiveram presentes.
O governador pretende fomentar a direção à Enel com dados relativos à demanda de todos os municípios goianos para evitar que falte energia elétrica no comércio, na indústria, do setor rural, nas residências e “não haja impedimento para o crescimento da nossa economia”, declarou.
Abel Rochinha avalia que “a reunião foi extremamente proveitosa” porque “o governador deixou claro que a aposta dele é idêntica à nossa, de crescimento do Estado de Goiás”. Os diretores afirmaram que a empresa tem as condições necessárias para atender a demanda das indústrias e do setor rural por energia elétrica. “Eu sei o que eu tenho que fazer e como fazer, mas preciso saber onde e quando eu tenho que fazer”, frisou Abel Rochinha que tocou no objetivo central do encontro, a criação de uma via de mão dupla entre o Executivo Estadual e a Enel para que sejam criados os “instrumentos necessários para chegarmos a bons resultados”, sintetizou.
A Enel investiu, em 2017, quase R$ 800 milhões em Goiás, outros R$ 750 milhões em 2018, “e vamos continuar no mesmo ritmo em 2019”, informou o presidente da Enel. Os recursos foram aplicados, prioritariamente, na melhoria do atendimento ao cliente, modificações no modelo de gestão, melhoria da qualidade dos indicadores de serviço, na ampliação do atendimento às propriedades rurais e indústrias.
A maior preocupação do setor produtivo goiano, nas palavras de Sandro Mabel, “é com a retomada do Brasil, com a retomada de Goiás, com a industrialização, e para isso precisamos de energia”. O presidente da Fieg (Federação das Indústrias do Estado de Goiás) avalia que “esse trabalho junto ao governador” é importante porque ele vai “trazer novas indústrias” para Goiás, “e o nosso papel é fazer esse entrosamento para que a Enel tenha segurança de fazer mais investimentos e possa reportar ao governador o que ela vai fazer nos próximos anos’.
Questionado a respeito da capacidade de Goiás em atrair negócios, Sandro Mabel pontuou que “o Estado é atrativo, tem muitos potenciais, muitos grãos e, por isso nós temos batido duro para não exportarmos in natura, nós temos que industrializar esses grãos aqui. Ele anunciou que está trabalhando em sintonia com a Federação do Comércio para que “possamos fazer de Goiás “o maior fabricante de modas do País”. E anunciou que a Fieg “vai investir muito em design, inclusive com nomes nacionais e internacionais para que possamos ter uma moda de alta qualidade e possamos vender para todo o Brasil”.
Energia fotovoltaica
A assinatura do protocolo de intenções entre o Governo de Goiás e empresários coreanos para a instalação da maior Usina Fotovoltaica do País em São João D'Aliança/GO, logo mais, às 16h20, foi tema da reunião. O governador Ronaldo Caiado vai montar uma equipe de técnicos do governo para que ela possa levar à Enel dados conclusivos sobre a instalação da usina para que os investimentos na distribuição da energia elétrica sejam antecipados.
“Nosso objetivo é, tão logo a Usina Fotovoltaica esteja em operação, que a Enel já tenha feito os investimentos necessários para que essa energia chegue rapidamente a quem produz e possamos garantir a geração de empregos e o desenvolvimento das regiões Norte e Nordeste”, completou o democrata. Com investimentos de US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 6 bilhões), a usina deverá produzir 600 MW de energia e ser a maior do gênero no Brasil e da América Latina.
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