quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Após Assembleia Unificada do Fórum em Defesa dos Servidores Públicos realizada ontem, segunda feira (21), as entidades da Educação estadual definiram que ficarão paralisadas até quarta-feira (23), quando o governo deverá dar uma resposta definitiva em mais uma rodada de negociação entre as entidades sindicais e o Governo Estadual.
Durante a assembleia desta segunda-feira (21), no Palácio Pedro Ludovico, uma comissão do Fórum foi convidada a dialogar com o secretário de Governo, Ernesto Roller, que mais uma vez, insistiu na proposta de parcelamento dos salários de dezembro. Uma última proposta dos representantes sindicais foi apresentada ao governo, pagar os salários de dezembro, em fevereiro e encerrar esta novela.
Dessa forma, o Governo Estadual pediu um dia para estudar tal proposta e marcou para quarta-feira (23), uma nova reunião em que será dito sim ou não para os/as servidores/as estaduais. Até lá, os/as trabalhadores/as da Educação ficarão paralisados e mobilizados, com assembleias e reuniões regionais e locais, para discutir, com a comunidade escolar, a situação. Não haverá aula na rede estadual de ensino nesta terça (22) e quarta-feira (23).
De acordo com o resultado que o governo apresentar na quarta-feira, uma assembleia específica da Educação será convocada, com o indicativo de greve, se não houver a sensibilidade do governo para de fato resolver o problema do ano de 2018.
"A grande maioria da nossa categoria continua com problemas já que não recebeu o salário, 13º, férias, auxílio-alimentação, não recebeu o Bônus Reconhecer, a falta de professores/as, motivos pelo quais o SINTEGO chamou está paralisação até quarta-feira (23), com uma nova assembleia a partir do resultado da próxima audiência. Todas as regionais do SINTEGO vão fazer manifestações e atividades localizadas nos quatro cantos de Goiás", afirmou a presidenta do Sintego e coordenadora do Fórum, Bia de Lima.
Governo declara calamidade financeira
Também na segunda feira (21) o governador declarou estado de calamidade financeira em Goiás e assinou o decreto que autoriza o estado a descumprir obrigações da Lei de Responsabilidade Fiscal, parcelar ou atrasar o pagamento de dívidas, cortar gastos com serviços não essenciais e poder receber ajuda federal. Em caso de calamidade o estado é dispensado das metas fiscais como limite de gastos com pessoal e dívidas. Agora o decreto precisa ser reconhecido através de votação na Assembleia Legislativa.
Ação civil pública
Enquanto isso, no mesmo dia, segunda feira (21), a equipe jurídica do Sintego protocolou com ação civil pública coletiva, n° 5023505.86.2019.8.09.0051, na 5ª Vara da Fazenda Pública, a ser julgada pelo juiz Vitor França Dias Oliveira. A ação tem como pedido liminar, ou seja, urgente, o pagamento imediato do pagamento do salário de dezembro/2018, que está em atraso.
Janeiro primeiro
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado antecipou o pagamento dos salários de janeiro, e de acordo com seu cronograma, os salários começaram a cair na conta a partir dessa segunda-feira (21). Os primeiros servidores a receber o mês de janeiro são das seguintes áreas: Polícia Militar, Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, Polícia Civil, Secretaria de Estado da Saúde, Corpo de Bombeiros Militar, Secretaria de Estado da Casa Militar, Secretaria de Segurança Pública e Diretoria-Geral de Administração Penitenciária. Os demais funcionários que recebem até R$ 6 mil, devem receber nesta terça-feira. (Veja calendário completo)
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