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Durante a pandemia gastos com combustíveis de deputados federais goianos chegam a R$ 122 mil

POR | 21/09/2020

Redação Jornal Somos

Segundo os dados do Portal da Transparência, da Câmara dos Deputados, o gasto com combustível da bancada goiana foi de R$ 122,6 mil desde o início da pandemia no País. Em nota, a assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados informou que “o combustível é uma das despesas reembolsáveis, desde que para o apoio à atividade parlamentar".

De acordo com os valores apresentados no Portal, dos 12 dos 17 deputados federais de Goiás declararam esse tipo de despesa como cota parlamentar entre abril e agosto. A justificativa, em geral, é de que o trabalho continuou e que o gasto diz respeito, por exemplo, a entrega de emendas nos municípios, e há ainda, outros que afirmam terem continuado indo a Brasília, apesar da instituição de sessões remotas na Câmara, que faz sessões online desde 25 de março.

Ao longo do ano de 2020, foram R$269.076,41, contados de janeiro até agosto. E ainda, quanto a Cota Parlamentar, os valores quase seguem a mesma sequência em que três que masi gastaram com combustíveis são os que usaram também os maiores valores da Cota. Lembrando que a Cota é para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP) custeia as despesas do mandato, como passagens aéreas e conta de celular. Algumas são reembolsadas, como as com os Correios, e outras são pagas por débito automático, como a compra de passagens. Nos casos de reembolso, os deputados têm três meses para apresentar os recibos. O valor mensal não utilizado fica acumulado ao longo do ano - isso explica porque em alguns meses o valor gasto pode ser maior que a média mensal.

Agora, quanto aos deputados que não tiveram gastos com combustíveis durante o período da pademia (abril à agosto), destaque aos três últimos que apresentaram um total de gastos com o combustível no ano (janeiro até agosto) inferior à 10 mil reais.

Entre eles, aparece o nome do representante na Câmara pelo Sudoeste Goiano, José Mário Schreiner (DEM), que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e que foi o segundo que menos gastou no ano todo, tendo apresentado reembolso de apenas R$ 2.595,70. Abaixo dele, apenas Lucas Vergílio (SD), que apresentou o valor de R$1.100,29.