quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Os órgãos mais comumente captados são coração, pulmão, fígado, pâncreas e rim
Redação Jornal Somos
O número de doações efetivas de múltiplos órgãos no Estado saltou de 17, em 2010, para 71, no ano passado – aumentando em mais de 400% nos últimos sete anos, segundo dados da Central Estadual de Transplantes de Goiás.
Esse resultado deve-se, segundo a Central, aos exigentes cuidados aos pacientes em coma e a capacitação para diagnóstico de morte encefálica (ME), em conformidade com a legislação – o que tem proporcionado maior segurança para a realização do diagnóstico.
A rede própria de hospitais do Estado tornou-se referência na realização de protocolos para esse tipo de diagnóstico, com destaque para os hospitais da rede de urgência, como Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) e Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Para o gerente da Central, Fernando Augusto Ataide Castro, a capacitação de profissionais também proporcionou maior aporte técnico ao diagnóstico de ME. “Essa qualificação tem melhorado a identificação do possível e do potencial doador, bem como a manutenção da viabilidade de captação de um maior número de órgãos para possíveis transplantes”, atesta ao Portal Goiás.
Comparando os primeiros sete meses, de 2017 e de 2018, existe um aumento significativo dos órgãos captados, que saltaram de 91 no ano passado para 149 este ano. Os órgãos mais comumente captados são coração, pulmão, fígado, pâncreas e rim.
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