quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Os presos do regime semiaberto poderão participar de cursos de qualificação profissional oferecidos pelo Governo de Goiás. O protocolo de intenções do Termo de Cooperação Técnica entre a Diretoria-Geral de Administração Prisional, Secretaria Estadual de Desenvolvimento (SED) e o Ministério Público foi assinado na tarde desta terça-feira (11) pelo diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Edson Costa Araújo, o secretário Tito do Amaral, e pelo promotor público Marcelo Celestino.
Conforme explica coronel Edson, a Diretoria Geral de Administração Prisional se responsabilizará pela segurança dos detentos, membros do projeto, professores e terceiros, e por oferecer a alimentação dos reeducandos nos horários dos cursos. Tito Amaral confirma que a SED delegará às Organizações Sociais (OSs) contratadas pela rede Itego a operacionalização dos cursos, com a infraestrutura necessária, sobretudo espaço físico, equipamentos e recursos administrativos.
“Esta iniciativa será fundamental para colocar o sistema penitenciário na condição de oferecer cursos para detentos, ou seja, será uma preparação
para que o preso, quando retornar a sociedade, volte qualificado”, diz coronel Edson. “Este também é um programa para ressocialização porque
haverá presos com disciplina para se enquadrarem no programa”, ressalta.
O termo de cooperação técnica terá vigência de 12 meses após a assinatura, prorrogáveis mediante procedimento de avaliação. O projeto não envolve a transferência de recursos financeiros, cabendo à cada OS o custeio das despesas relacionadas às tarefas de sua competência.
Em Rio Verde, um projeto parecido já acontece, com o apoio da UNP.
“A CPP fez parceria com a FAN padrão, a UNP (Igreja Universal nos Presídios) e a 6ª Regional Prisional. A FAN deu curso e material de informática, também forneceu um link para o detento que tem até 6ª serie se profissionalizar. A igreja monitora, e após a conclusão do curso, é emitido um certificado. Assim, o detento se qualifica e tem como se ressocializar e não volta pro crime”, afirma o o coordenador da 6ª Regional, Vildebal alves dos Reis Jr.
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