sábado, 23 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
De julho a novembro deste ano 1,2 mil tornozleiras eletrônicas usadas para monitorar detentos em regime semi-aberto foram rompidas pelos presos. A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) afirma que o alarme que avisa sobre os rompimentos soa pelo menos oito vezes ao dia na Central de Monitoramento.
O órgão é notificado da última localização do equipamento, mas raramente o monitorado é encontrado. Nesse caso, o judiciário é informado da fuga. A DGAP afirma que nos últimos quatro anos o número de detentos monitorados por tornozeleiras aumentou cerca de 20 vezes, atualmente são 4 mil presos neste sistema.
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) afirma que o número de presos monitorados não seria tanto caso houvesse investimentos no sistema prisional que solucionassem ou amenizassem o problema da super lotação. O MP também considera a equipe responsável pela recaptura dos presos insuficiente dado o número de casos. A DGAP afirmou que as equipes não devem mudar, pelo menos por enquanto e garantiu que há presídios em fase final de construção.
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