quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Na manhã desta terça-feira (1º), a Polícia Civil de Goiás, através da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), cumpre um mandado de prisão preventiva e outros 13 de busca e apreensão contra despachantes e servidores do Detran-GO. Eles são suspeitos de praticarem fraudes em processos de habilitação nos anos de 2019 e 2020. Porém, de acordo com a PC, existem indícios de possíveis fraudes em anos anteriores.
Esta é segunda fase da Operação Minnesota, que apura crimes de estelionato contra a Administração Pública, além do afastamento funcional de três servidores que atuam no Detran-GO. Também está prevista a apreensão de bens móveis, imóveis e de valores que somam um total de R$ 1.225.000.
A investigação do caso foi iniciada em novembro de 2020 e a primeira fase da Operação foi deflagrada em fevereiro deste ano. Os crimes praticados mediante fraude documental, crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa passaram a ser apurados a partir de auditagem feita pela comunicação do Detran-GO.
Segundo as investigações, a atuação da organização criminosa extrapolou o estado de Goiás e alcançou candidatos de diversas localidades, como das cidades mineiras de Patrocínio, Canápolis, Betim, Carmo do Paranaíba, Uberlândia, Paracatu, Capinópolis, Pedrinópolis, Tupaciguara, Ituiutaba, Macaparaná, Formoso do Araguaia e Patos de Minas. O grupo também atuou em Brasília e teve candidatos oriundos de quase todas as regiões de Goiás.
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