quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Delegado do caso de Valério Luiz reforça a acusação contra o PM Figueiredo após dizer que a pessoa acertou os tiros sem descer da moto

POR Thaynara Morais | 13/06/2022
Delegado do caso de Valério Luiz reforça a acusação contra o PM Figueiredo após dizer que a pessoa acertou os tiros sem descer da moto

Redação Jornal Somos

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Na manhã desta segunda-feira (13/06), começou o júri-popular que vai julgar os cinco acusados do assassinato do radialista Valério Luiz.

 

 

 

O julgamento, que pode durar até três dias, já foi adiado três vezes e deve contar com 30 testemunhas. O primeiro adiamento ocorreu devido à pandemia, em junho de 2020, já o segundo que estava remarcado para março deste ano foi adiado após a saída do advogado de Maurício Sampaio. O terceiro foi adiado após os advogados de Maurício abandonarem o plenário dizendo que o juiz Lourival não era imparcial para presidi a sessão.

 

 

 

O crime ocorreu em 2012. Valério Luiz foi morto a tiros enquanto saía da rádio em que trabalhava. O assassinato, de acordo com o Ministério Público, foi motivado pelas críticas constantes de Valério à diretoria do Atlético Goianiense, da qual Maurício Sampaio, um dos réus, era vice-diretor. Atualmente, ele é vice-presidente do Conselho de Administração. Leia mais sobre o caso aqui.

 

 

 

A filha caçula de Valério Luiz, a psicóloga Laura Gomes de Oliveira, acompanha de perto o júri popular dos acusados de matar o pai. "Estamos confiantes que o julgamento vai até o fim e esperamos que a justiça seja feita depois de tantos anos", ressaltou ao G1.

 

 

 

No plenário do TJ-GO, o delegado que investigou a morte de Valério Luiz, Hellyton Carvalho, ressaltou que Djalma Silva, um dos acusados de matar o radialista, morava em frente à rádio que Valério trabalhava. O imóvel era de Maurício Sampaio.

 

 

 

Hellyton Carvalho disse ainda que o réu Marcus Vinicius na época do crime alegou que recebeu ameaça de morte do cabo Figueiredo, caso contasse detalhes do assassinato, e recebeu R$ 9 mil.

 

 

 

De acordo com o delegado Hellyton Carvalho, testemunhas relataram à Polícia Civil que antes de ser assassinado Valério Luiz disse ter pegado “pesado” nos comentário contra o Atlético-GO. Na

 

 

 

O delegado ainda contou que os réus Urbano e Ademá tinham 2 chips de celular em nome de terceiros para se falarem. No dia do crime, os dois conversaram por 3 vezes 20 minutos antes do assassinato.

 

 

 

Um motociclista ouvido pelo delegado contou que quase bateu numa moto que entrou em alta velocidade na rua da rádio em que Valério trabalhava, e que segundo depois ouviu tiros. A moto seria pilotada pelo PM Figueiredo.

 

 

 

Um fato que chamou a atenção do delegado Hellyton Carvalho sobre o crime foi a habilidade que o atirador teve nos disparos contra Valério Luiz, o que reforçou a acusação contra o PM Figueiredo. "A pessoa acertou os tiros sem descer da moto", relatou o delegado.

 

 

 

Questionado pelo advogado e assistente de acusação Valério Luiz Filho (filho do radialista), o delegado Hellyton Carvalho esclareceu que o PM Ademá Figueiredo fazia bicos de segurança para Sampaio (ex-presidente do AGC) durante os jogos e eram próximos.

 

 

 

Foi constatado em quebras de sigilo telefônico que a ordem para matar Valério Luiz se deu em uma ligação de 10 segundos. Urbano Malta, um dos réus no caso, estava na cena do crime e próximo ao carro de Valério, segundo Hellyton Carvalho.

 

 

 

O advogado Silva Neto, que defende Maurício Sampaio, disse que a prova que ele considera mais importante na investigação, o celular de Valério Luiz, não foi encontrado. O delegado Hellyton Carvalho disse que não sabe onde estava o telefone.

 

 

 

Essa matéria pode ser atualizada a qualquer momento

 

 

 

 

(Com informações do G1 Goiás)

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