sexta-feira, 26 de abril de 2024

Goiás

Crianças portadoras de hemofilia recebem kits da Hemorrede a partir de amanhã (10)

POR | 09/07/2021
Crianças portadoras de hemofilia recebem kits da Hemorrede a partir de amanhã (10)

Imagem: Ilustrativa/Arquivo/Jornal Somos

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A Hemorrede Pública de Hemoterapia e Hematologia de Goiás, em parceria com a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem), vai entregar 25 jogos Dominando a Hemofilia para pacientes com faixa etária de 6 a 9 anos, 28 bolsas térmicas para transporte de medicação a pacientes hemofílicos atendidos no Hemocentro Coordenador Estadual Prof. Nion Albernaz e 150 carteiras de identificação do paciente.

 

 

A Hemorrede do Governo de Goiás é responsável pelo atendimento ambulatorial a portadores de hemofilia por meio de consultas, atendimento multiprofissional e fornecimento de fatores de coagulação sanguínea. 

 

 

Para a presidente da Abraphem, Mariana Freire, a parceria é muito importante e permite alcançar todos os pacientes de maneira abrangente e particularizada.

 

"É uma alegria para nós podermos contar com a colaboração dos profissionais do Hemocentro, sobretudo por se disponibilizarem a fazer uma ação específica para entrega dos jogos de tabuleiro Dominando a Hemofilia e das bolsas térmicas", afirma.

 

 

Mariana explica que o objetivo do jogo é aumentar o nível de conhecimento da criança e seus familiares sobre a hemofilia e seus tratamentos, abordar o assunto da terapia em família usando o mundo da imaginação e fantasia e favorecer o melhor manejo das questões que envolvem a doença.

 

 

Esse é o primeiro jogo de tabuleiro do mundo referente à coagulopatia desenvolvido, patenteado e produzido por uma associação de hemofilia, a Abraphem. "A criação e envio deste material foi a forma que encontramos de mostrar aos pacientes que a qualidade do tratamento deles é importante para Abraphem. Esperamos que eles gostem e os utilizem como meio de favorecer a adesão ao tratamento", destaca.

 

 

Atendimento

 

A diretora-geral da Hemorrede Pública de Goiás, Denyse Goulart, ressalta que, mensalmente, são atendidos nos ambulatórios do Hemocentro Coordenador e Hemocentro Regional de Rio Verde uma média de 451 portadores de doenças hematológicas. Desses, 31%, ou seja, 140 pacientes, são hemofílicos. Também desse contingente, cerca de 170 recebem medicamentos pró-coagulantes, equivalente à 28% do total dos pacientes cadastrados nessa unidade.

 

 

São oferecidos três meses de medicação domiciliar a cada dispensação para tratamento de hemofilia A, hemofilia B, doença de Von Willebrand e outras coagulopatias raras no Hemocentro Coordenador e no Hemocentro Regional de Rio Verde.

 

"Além da medicação, nós ofertamos serviços ambulatoriais aos pacientes de todo o estado, diagnosticados com coagulopatias, incluindo a hemofilia, e também dispomos de equipes multidisciplinares (médicos, psicólogo, fisioterapeutas, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionista, assistentes sociais e laboratório especializado), preparadas para promover atendimento humanizado e orientações sobre a condução do tratamento de forma individualizada", afirma.

 

 

O atendimento ambulatorial na Hemorrede Pública de Goiás é exclusivo para pacientes regulados pela Superintendência de Regulação e Políticas e Saúde da Secretaria Municipal de Goiânia (Sureps/SMS/Goiânia). Para atendimento em uma das unidades da Hemorrede, o paciente deve procurar a rede básica de saúde do seu município e solicitar um encaminhamento. Após isso, deve aguardar o contato da SMS, comunicando a data, hora e local de atendimento.

 

 

 

Fonte: Thalita Braga (texto e foto)/Idtech

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