sexta-feira, 18 de julho de 2025

Goiás

Corpo com sinais de tortura é encontrado boiando no Rio dos Bois

POR Ana Carla Oliveira | 18/07/2025
Corpo com sinais de tortura é encontrado boiando no Rio dos Bois

Foto: Reprodução CBMGO

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Um cenário de mistério e brutalidade chocou moradores da zona rural de Pontalina, no Sul de Goiás, na tarde desta quinta-feira (17). O corpo de um homem foi encontrado boiando no Rio dos Bois, já em avançado estado de decomposição e com sinais evidentes de violência, o que levou as autoridades a tratarem o caso como homicídio.

 

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, moradores da região avistaram o cadáver e imediatamente acionaram a Polícia Civil. O corpo estava em uma área de difícil acesso, nas proximidades da Fazenda Paraíso, cercada por vegetação densa e distante de estradas principais.

 

Diante da dificuldade de acesso, os investigadores solicitaram apoio dos bombeiros para realizar o resgate. Utilizando um barco, a equipe conseguiu alcançar o ponto exato onde o corpo estava preso entre galhos e vegetação aquática. Já durante o resgate, os bombeiros constataram indícios fortes de que o homem não morreu por afogamento.

 

“Era visível que havia marcas de violência”, relataram os militares. O corpo apresentava cortes profundos, afundamento no crânio e o pescoço quase degolado. Os ferimentos levantaram a suspeita imediata de homicídio com requintes de crueldade. Devido ao estado de decomposição, tudo indica que a vítima estava no local há vários dias.

 

Após o resgate, a Polícia Científica foi acionada para iniciar a perícia no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, onde exames necroscópicos devem determinar a causa exata da morte.

 

A identidade da vítima ainda é desconhecida, e a Polícia Civil segue com as investigações, sem descartar nenhuma linha de apuração. A região onde o corpo foi encontrado é conhecida pelo isolamento e pelo pouco movimento de pessoas, o que pode ter facilitado a ocultação do crime.

 

Moradores das redondezas afirmaram não ter percebido nenhuma movimentação suspeita nos últimos dias, o que reforça o mistério em torno do caso. A polícia agora trabalha para identificar a vítima, entender a motivação do crime e chegar aos possíveis autores.

 

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