quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Redação Jornal Somos
Foi aprovado ontem (16) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o reajuste tarifário para os consumidores de Goiás e do interior de São Paulo. Aqui em Goiás o reajuste já será válido a partir da próxima segunda-feira (22), enquanto em SP, o novo valor só entra em vigor no dia 23.
Essa é a quarta revisão tarifária periódica da Enel Distribuição Goiás (antiga Celg-D), o que implica em um aumento médio de 18,54%. Para os consumidores atendidos na alta-tensão, o reajuste é de 26,52%. Em consumidores de baixa tensão, o acúmulo é de 15,31%, em média. Para consumidores residenciais, o aumento é de 15,17%. Explicando na prática, um consumidor residencial que pagava anteriormente o valor de R$100,00, agora tem um aumento de R$15,17, pagando R$115,17.
Nos últimos anos, o aumento tarifário acumulado já chega a 77,16%. Em 2013, o valor foi de 3%. Em 2014, 21,64%. Em 2015, aconteceram dois reajustes: 27,54% e 6,89%. Em 2016 aconteceu uma queda de 9,53%, mas em 2017 foi retomado o aumento em 14,65%.
Em outubro, é o quinto mês consecutivo que o Brasil continua na bandeira vermelha da Aneel, que representa um adicional de R$5,00 a cada 100kW/h consumidos. Confira a tabela de variação nos últimos 22 meses abaixo:
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias abrange todo o Brasil (exceto Roraima) e varia mensalmente de acordo com os custos reais da geração da energia elétrica, com o objetivo de tornar os custeios mais transparentes e o consumidor ter a conscientização para usar a energia de forma mais eficiente.
Em novembro do ano passado, foram alteradas as tarifas por bandeira. Antes, a cada 100kWh, eram cobrados R$2,00 para bandeira amarela, R$3,00 para o patamar 1 da bandeira vermelha e R$3,50 para o segundo patamar. Após a alteração aprovada no dia 24 de outubro, a tarifa amarela caiu para R$1,00, a bandeira vermelha no 1º patamar continuou nos R$3,00 e a bandeira vermelha patamar 2 aumentou para os R$5,00.
A Enel atende a cerca de 3 milhões de unidades consumidoras em 237 municípios de Goiás. De acordo com a agência, os itens que mais impactaram a revisão foram os custos de aquisição de energia, componentes financeiros como risco hidrológico e encargos setoriais. “Nos custos de aquisição de energia, impactou a variação do valor da energia da Usina de Itaipu, que é precificada em dólar”, disse a Aneel.
Jornal online com a missão de produzir jornalismo sério, com credibilidade e informação atualizada, da cidade de Rio Verde e região.