O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que estenda aos seus estados-membros a decisão dada na última sexta-feira (04/06) que autorizou a importação da vacina Sputnik V pelo Consórcio do Nordeste. No mesmo relatório foi dada a autorização de importação também à Covaxin. (clique e leia mais) O Consórcio Central inclui Goiás, Distrito Federal, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins, e até o momento negociaram a compra de aproximadamente 28 milhões de doses da vacina russa contra Covid-19.

Entretanto, a negociação só será efetivada após a autorização de uso pela Anvisa. Segundo informou o vice governador do DF, Paco Britto, em suas redes sociais, a solicitação foi feita na manhã de ontem e uma reunião foi marcada às 10h desta terça-feira para tratar da “aquisição excepcional” de vacinas.

É importante entender, no entanto, que a Agência não concedeu autorização para uso emergencial ou aprovação aos imunizantes. Em relação à Sputnik, as principais condições para o uso de suas doses preveem pontos como:

• importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia (Generium e Pharmstandard UfaVita);
• obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade;
• e notificação de eventos adversos graves em até 24 horas – sendo que as notificações de eventos adversos serão analisadas pelas áreas de Fiscalização e Monitoramento da Anvisa.

Também há limitação de vacinação de, no máximo, 1% da população de cada um dos estados requerentes. Se a mesma regra for aplicada a Goiás, aproximadamente 72 mil goianos poderão ser vacinados com a Sputnik V.

(Com informações do G1)