A equipe de transição foi anunciada pelo coordenador e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Foram divulgados 61 nomes para compor 31 dos grupos técnicos. Entre os nomes divulgados estão quatro goianas. São elas Ieda Leal, que irá integrar o grupo de Igualdade Racial; Ludhmila Hajjar, a Saúde; Nádia Garcia, a Juventude; e Maria Luiza Moura, o subgrupo da Infância, nos Direitos Humanos.

A integrante do grupo de Igualdade Racial, Ieda Leal, é pedagoga, coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado (MNU), especialista em Métodos e Técnicas de Ensino e integrante de movimentos sindicalistas, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Ela também já presidiu o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).

A segunda goiana é Ludhmila Hajjar, natural de Anápolis, ela é médica cardiologista e conhecida por atender políticos e celebridades. O convite para ela foi feito por Alckmin. A especialista recusou o convite para ser ministra da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PL) em 2021. Agora, a médica se junta aos colegas Miguel Srougi e Roberto Kalil na equipe.

Convidada pela presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann, Nádia Garcia é jornalista e irá coordenar o grupo de trabalho que vai focar em políticas para a juventude. Ela é secretária Nacional de Juventude do PT e trabalhou na campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nádia cursou Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), lá ingressou na militância no movimento estudantil. Ela foi fundadora do Movimento Feminista Olga Benário, atuando como primeira diretora de Combate ao Racismo da União Estadual dos Estudantes de Goiás (UEE-GO), tendo mandato de vice-presidente (2015 e 2018).

A quarta convidada foi Maria Luiza Moura, psicóloga e integrará o subgrupo da Infância, no grupo de trabalho dos Direitos Humanos. Ela é professora aposentada da PUC-GO, e foi conselheira no Conselho Federal Psicologia (CFP) entre 2004 e 2010. Durante esse período, ela representou o CFP no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Maria Luiz em 2008 foi a primeira mulher da sociedade civil a ser eleita para presidir o Conanda, cargo que ocupou até abril de 2010.

(Com informações do Jornal Opção)