O Governo de Goiás por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES) está desenvolvendo ações para o controle da doença de Chagas, uma das doenças com a maior taxa de mortalidade no país e sem vacina. Só este ano, de janeiro a junho, 236 pessoas morreram com a doença, a média anual fica em 689 mortes no Estado. Estima que 200 e 300 mil pessoas tenham a enfermidade em Goiás e 1,9 e 4,6 milhões no Brasil.

A superintendente de Vigilância e Saúde, Flúvia Amorim explica que a doença de chagas não está superada. A Região Nordeste do Estado é a que concentra o maior numero de casos, como a cidade de Posse. “Para os municípios, a SES desenvolve o suporte financeiro e técnico, que são os responsáveis pelas ações do controle do vetor”, afirma Flúvia.

A doença de Chagas pode levar até anos para ser diagnosticado em alguém. Ela pode ser transmitida pelo barbeiro para o humano e apresentar sintomas, como o batimento cardíaco acelerado, dificuldade para engolir alimentos e que tenham o intestino preso. Há ainda as transmissões orais por alimentos, vertical (da mãe para o filho), acidentes laboratoriais, transfusões sanguíneas ou transplante de órgão.

Em caso de sintomas ou desconfiança de contato com o barbeiro, as pessoas devem buscar atendimento na unidade básica de saúde mais próxima. O diagnóstico da doença é feito por meio de exame de sangue e é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), assim como a medicação.