terça-feira, 03 de dezembro de 2024
Foto: Reprodução/Rádio Líder
Ouvimos a bastante tempo que o nosso clima está mudando, e essa notícia não é nada otimista. Se para alguns isso era papo dos livros acadêmicos, agora, sentimos na pele o calor extremo e os impactos causados.
Não precisamos ir muito longe para ver com nossos olhos esses impactos. Prova disso, são os desafios que os produtores rurais do sudoeste goiano estão enfrentando com a safra da soja 23/24. As chuvas irregulares castigaram, obrigando o replantio por uma, duas e nos casos extremos até três vezes
Um grande marco para história do agro, e mais uma prova que o clima já não é como antes, foi a colheita muito precoce da soja em dezembro, que deveria acontecer a partir de fevereiro. O produtor rural, Ivan Brucelli, comentou em entrevista ao Papo Líder nesta quinta-feira (11), que é a primeira vez que vê a soja sendo colhida bem antes do esperado, sendo esse um recorde que nenhum produtor gostaria de atingir.
Em Goiás, cerca de 20 cidades já entraram em situação de calamidade pública devido ao baixo volume de chuvas e altas temperaturas, mas todo o estado foi afetado com a estiagem. Com isso, irá comprometer também a safrinha de milho.
Os alertas já vêm sendo anunciados há muito tempo, e estamos pagando muito alto para ver. Inclusive o preço do arroz já subiu, o feijão está indo no mesmo embalo e daqui a pouco, outros grãos devam encarecer. Mas, o que fazer para reverter essa situação? Será que conseguimos ou já podemos acostumar com essa nova ideia de clima?
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