A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) retirou 5,5 mil embalagens de agrotóxicos de circulação através de uma ação que envolveu a participação de municípios de Ceres, Itapuranga, Rianápolis e Santa Isabel. A ação itinerante focou somente nos pequenos produtores. A quantidade dá uma dimensão do quanto de embalagem pode haver guardado em outros locais do estado e podem não estar sendo recolhidos.

Foram 3,1 toneladas retiradas nessas propriedades. O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Ramos, declarou durante a ocasião que, “os proprietários receberam orientações técnicas de descarte e manuseio, aplicação e armazenamento de agrotóxicos”. 

É sabido que o agro tem sido um dos protagonistas do motor econômico nos últimos anos, mas a classe ainda tem sofrido críticas como um todo por alguns fazendeiros não cumprirem com as suas obrigações, no que diz respeito ao meio ambiente. Porém a uma boa notícia: a conscientização tem aumentado a cada ano que passa. O conjunto de leis e normas, como a 12.305/2010, trata do descarte de embalagens vazias.  Estabelece, ainda, uma união integrada entre municípios, estados e a União para o funcionamento da logística reversa. Importante para que a coleta seja bem sucedida em todos os estágios.

O trabalho educativo visa alertar e orientar o produtor sobre a armazenagem e limpeza da embalagem do insumo. Uma dessas diretrizes é a triplice lavagem ou lavagem sob pressão, além de perfurar o fundos dessas embalagens, afim de evitar que elas sejam reaproveitadas.

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