quinta-feira, 21 de novembro de 2024
Foto: Marcos Paulo Santos - Jornal Somos
A falta de chuvas irregulares e o calor extremo tem feito o plantio de soja e outras culturas atrasarem o seu desenvolvimento. Com apenas 22% da área plantada, Rio Verde está bem atrás dos 36% de área semeada como em outras épocas, é o que afirma o diretor do Sindicato Rural do município, Ivan Roberto Brucceli.
A questão é confirmada também pelo professor da Universidade de Rio Verde (UniRV), Gilmar Oliveira, que participou nesta quinta-feira (26) do programa Papo Líder da Líder 95,3 FM. Ele comenta que entre o fim do mês de setembro, choveu bem no município na abertura da janela do plantio, dando ânimo aos produtores. Porém, as chuvas começaram a ficar mais diminutas e com pouca eficácia em gerar umidade no solo. Ações de replantio estão sendo executadas e atraso na programação em outras safras, como a do milho, já é cogitado.
Mas o alento está no período do fim de outubro. O docente traz boas notícias, entre elas, que o período de temperaturas extremas, que beirou os quase 40° C em pontos de Goiás, ficaram para trás, pelo menos por enquanto. A previsão é ótima porque reduz a radiação solar e traz um clima ideal para o desenvolvimento da fotossíntese da soja.
O professor fez um alerta importante sobre nós olharmos com atenção a mudanças climáticas. Até 2030, se a temperatura média do planeta aumentar 1,5° C, não há nada que possa a ser feito para reverter a ação humana sobre os eventos extremos do frio, calor e chuva. Caso isso se confirme, a economia de muitas cidades e países pode entrar em colapso econômico. Que essa previsão seja uma grande furada.
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